Aquele ditado popular antes tarde do que nunca pode ser encaixado em diversas situações de nossas vidas. Nunca é tarde para ser feliz. Para recomeçar. Para realizar sonhos. Para viver um amor e concretizá-lo… O casal Moisés e Luly Campos sabe muito bem disso. Depois de quase 20 anos dividindo o mesmo teto, felicidades e problemas, eles decidiram oficializar a união ao lado do fruto deste amor: a filha Júlya, de 18 anos.
A decisão de enfim casar tem dois lados: Luly acredita que foi por conta de uma conversa entre amigos na qual o casal foi ‘pressionado’. Já Moisés, que é engenheiro e sempre trabalhou em outras cidades, diz que após conversar com uma advogada percebeu que perante a justiça o casamento seria importante.
“Liguei para ela e disse: ‘você quer casar comigo?’ e ela respondeu: ‘vou pensar”, relembra. Em três meses, eles prepararam tudo. O único detalhe que não tiveram dúvida foi a escolha da igreja, já que Moisés é devoto de São Judas Tadeu.
“Eu queria casar, mas não tinha o sonho de casar vestida de noiva…”, conta Luly. No dia 18 de janeiro de 2014, ao lado de pessoas que fizeram parte da história dos dois, o casamento aconteceu. Ela, de vestido longo branco, e ele, de terno, caminharam até a imagem de São Judas na capela da igreja no Marapé, em Santos.
A emoção ficou por conta de Júlya que não conseguiu conter as lágrimas ao presenciar aquele sonho.
“A festa foi simples, mas mágica. Joguei o bouquet, dançamos uma música… Eu fiquei feliz, mas sei que ele ficou muito mais!”, diz.
Quando questionados sobre o que mudou no relacionamento após o casamento, ambos responderam: “nada além do lado jurídico”. Antes, Luly encontrava dificuldades quando precisava resolver alguma questão que envolvia o banco, por exemplo. “Eu tinha o sonho de casar. Sentia-me incomodada em ir aos lugares onde necessitava informar o estado civil. Depois de 19 anos, isso mudou e tudo ficou muito mais prático”, comenta.