Escolas terão mais 50 mediadores de inclusão | Boqnews
Foto: Isabela Carrari inclusão escolas

Educação

21 DE MARÇO DE 2019

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Escolas terão mais 50 mediadores de inclusão

Melhorias na rede municipal de educação da Cidade foram anunciadas por Paulo Alexandre Barbosa nesta quinta (21)

Por: Da Redação

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A rede municipal de ensino santista vai contar com mais 50 mediadores de inclusão escolar.

Aumento será de 419 para 469. O anúncio foi feito pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa, nesta quinta-feira (21), na escola Barão do Rio Branco (Campo Grande).

Na ocasião, houve comemoração do Dia Internacional da Síndrome de Down, ou Trissomia 21 (como alguns especialistas chamam essa alteração genética).

A atribuição dos educadores começou nesta quarta-feira (20). No total, as 83 escolas possuem 928 alunos com deficiência, sendo 54 com Síndrome de Down.

De acordo com a chefe da Seção de Educação Especial (Sedesp), Célia Gouveia, os mediadores de inclusão escolar, que auxiliam na compreensão do conteúdo, atuam em casos mais específicos de forma individual.

Além disso, para casos mais leves, em caráter rotativo, são profissionais de apoio citados na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI nº 13.146/15).

Célia destacou que as unidades municipais de educação ainda possuem as salas de recursos multifuncionais. Dessa forma, elas contam com um professor especializado (Professor do Atendimento Educacional Especializado) para atender os alunos com deficiências.

Quanto ao atendimento dos alunos com surdez, todos os que necessitam de intérprete de Libras são acompanhados por um profissional. Todavia, a rede também conta com o projeto Atendimento Domiciliar. É direcionado aos estudantes que, por impedimento de saúde, não podem estar na escola.

Performance encanta alunos

Muitas palmas e elogios marcaram a apresentação de dança da adolescente com síndrome de Down, Natália Lopes, 17, e da professora Ludyne Medeiros Gonzalez (Luh Balboa), com a coreografia ‘I see you’.

“Ela levou três horas para aprender os passos e arrasou aqui”, comemorou Ludyne.

A aluna Juliana Vieira da Cunha Romero, 10, do 5º ano B, igualmente tem a síndrome e vibrou com a performance. “Gosto de balé, de sambar e pular carnaval”, disse a menina. Ela estava acompanhada da mãe Erica Vieira da Cunha, 52. “Ela entrou na rede em 2013 e é matriculada na Barão do Rio Branco desde setembro de 2018. Acorda cedo e pede para vir para a escola”.

A diretora Reginalva dos Santos ressaltou que Juliana é comunicativa, carinhosa e esforçada e tem uma mediadora de inclusão para auxiliá-la.
A ‘Barão do Rio Branco’ possui 567 estudantes do 1º ao 5º ano e de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Destes, 29 são incluídos.

Além da mostra de dança, houve roda de conversa sobre a Síndrome de Down. Foi utilizada a personagem criada por Maurício de Sousa (Tati) para a turma da Mônica; roda de história com o Livro ‘Meu amigo Down’, de Claudia Vernek; produção de texto sobre o assunto (4° e 5° anos), e pintura e recorte de símbolo da Síndrome de Down para colar na blusa de todos os alunos.

Por outro lado, Kawã Salama, 10, contou que na sala dele tem dois amigos incluídos, Juliana e o Gabriel, que é autista. A secretária de Educação Cristina Barletta também participou da solenidade.

Reparos

O prefeito Paulo Alexandre Barbosa também anunciou que a escola entrará em reparos para manutenção da geladeira, e troca do toldo (policarbonato) da entrada. Além disso, haverá a revisão do telhado; pintura do piso da quadra; manutenção da caixa de gordura, nova placa para a escola, troca do fogão. Bem como reparo na pia de mármore e um novo freezer.

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