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08 DE ABRIL DE 2016

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Região registra cada vez mais casamentos após os 30 anos

Estudo da Fundação Seade mostra que brasileiros estão casando cada vez mais tarde, principalmente em São Paulo

Por: Da Redação

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O Estado de São Paulo teve a maior ocorrência de casamento em 2014 desde 2000, segundo levantamento da Fundação Seade. Ao todo foram 297.477 casamentos, um acréscimo de 107.989 novos eventos. Segundo o mesmo levantamento, divulgado recentemente, a idade média ao casar tem aumentado sistematicamente desde o início deste século, alcançando 33,4 anos para o sexo masculino e 30,7 anos para o feminino, em 2014. Na Baixada Santista, a média é ainda maior de 35,2 e 32,2, respectivamente. Tal comportamento pode decorrer do maior tempo dedicado aos estudos e da busca pela inserção no mercado de trabalho.

Luciana e Rodrigo_cerimônia_b-98Assim aconteceu com a jornalista Luciana Gonçalves Lane Valiengo que se casou aos 37 anos com Rodrigo Estevão de Almeida, aos 36 (foto). “Sempre tive em mente que queria primeiro me formar e começar a trabalhar para depois casar. Só que não era casar por casar, tinha que ter a pessoa certa e isso demorou um pouco para acontecer. Depois de algumas decepções, olhei para o lado e vi aquele amigo que tinha uma história parecida, íamos em bares, nos divertíamos e trocávamos confidências sobre nossas desilusões, mas nunca tinha imaginado ficar com ele”.

Mas foi um Carnaval no Rio que tudo mudou. Se nossas histórias eram parecidas, de resto não tínhamos nada em comum. Temperamento totalmente diferente. Eu morava em Santos, ele em Curitiba. Eu jornalista, ele trabalha com TI. Mas dizem que os opostos se atraem”, relata. Para Rodrigo, demorou para aparecer alguém que valesse a pena. “E também porque a vida de solteiro era confortável o bastante para não ter pressa em casar”, relembra Rodrigo, que já morava sozinho há mais de 10 anos.

Análise
De acordo com a psicóloga Márcia Atik, a oficialização acontece mais tarde, porém muitas pessoas ainda estão casando em razão dos motivos antigos. “As mulheres esperam pelo príncipe encantado, querem ser felizes para sempre. Já o homem, ao mesmo tempo que deseja uma mulher independente ao se casar, deseja uma dona de casa, que cuide dele e de tudo”.

A expectativa, segundo Márcia, está errada, e por isso também há como contraponto um maior número de separações. “As pessoas precisam entender que a oficialização é o ponto inicial da construção de uma vida a dois, que nunca termina”, conta.

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