Após analisar diversas alternativas à concessão da unidade portuária STS10, no Porto de Santos, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) decidiu dar prosseguimento ao leilão da área destinada a contêineres.
Recentemente, o ministério encaminhou ofício à Infra SA com as diretrizes para a concessão, que preveem adaptações no modelo original proposto há cinco anos.
Sendo assim, no modelo aprovado pelo MPor em alinhamento com a Casa Civil, serão quatro berços de atracação (o projeto original previa três berços), o que ampliará em 50% a capacidade de contêineres no maior porto do país. Santos, que hoje recebe 6 milhões de contêineres por ano, passará a ter capacidade para comportar 9 milhões de unidades.
Em relação ao terminal de passageiros, o Governo Federal analisará com a Infra SA a melhor modelagem para a operação. Desse modo, tendo em vista a importância do local que hoje recebe cerca de 1 milhão de cruzeiristas por ano. O novo terminal de passageiros, segundo o MPor, não deve interferir na operação da área de contêineres.
”É um projeto construído após muita análise, para que a gente pudesse encontrar a melhor solução para o Porto de Santos e para o país”, afirmou o ministro Sílvio Costa Filho. O modelo original, lembra o ministro, teve elaboração em um cenário de privatização do Porto de Santos. Portanto, o que foi descartado pelo governo do presidente Lula.
”Estamos ampliando a capacidade de importação e exportação do maior porto brasileiro, garantindo melhoria na operação e tornando nossos produtos exportados ainda mais competitivos”, disse. Segundo Costa Filho, essa é uma proposta que se encaixa com o modelo de desenvolvimento que o país precisa e que está sendo implantado pelo presidente Lula.
Além disso, as diretrizes do MPor para o STS10 tiveram definição pela área técnica. E o estudo ajustado deverá ter encaminhamento para análise do Tribunal de Contas da União ainda este ano. A previsão é que o leilão da área ocorra em 2025.
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