LIRAa aponta cinco cidades em alerta e uma em situação de risco para dengue | Boqnews
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Baixada Santista

24 DE NOVEMBRO DE 2015

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LIRAa aponta cinco cidades em alerta e uma em situação de risco para dengue

Guarujá está em situação de risco. Já Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém e Mongaguá estão em alerta para dengue

Por: Da Redação

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De acordo com Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta terça-feira (24), a Baixada Santista possui cinco cidades em alerta, uma em situação de risco e apenas duas encontra-se sob controle. Com o índice 4, Guarujá é a cidade mais preocupante, onde foram encontrados 8 focos do mosquito em armazenamento de água, 91 domiciliares e 17 no lixo.

As cidades que estão em alerta são Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém e Mongaguá com o IIP de 1.4, 3.8, 2.2, 1.2 e 1.7  respectivamente. Mesmo não estando em situação de risco, a cidade vicentina apresenta alto índice de criadouro do mosquito em domicílios, com 133 casos.  Os municípios de Bertioga e Cubatão apresentam índices satisfatórios. Peruíbe não entra no relatótio.

O levantamento completa indica que 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso significa que mais de 4% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. Os dados do novo LIRAa foram divulgados pelos ministro da Saúde, Marcelo Castro, em Brasília. Além do levantamento, também foram divulgados a campanha  de combate ao mosquito, o balanço da dengue e chikungunya, além da investigação dos casos de microcefalia.

 

Microcefalia
Durante a apresentação, o ministro destacou que a principal preocupação, neste momento, é informar a população, com esclarecimentos sobre como prevenir novos casos. “Nós temos uma situação potencializada, com um problema de grande dimensão. Para enfrentar esta situação, precisamos de uma ação conjunta do governo federal, estadual e municipal, além de especialistas. A sociedade também deve estar envolvida neste processo, ficando atenta às medidas para combater o Aedes aegypti, que agora, passa a ser é uma ameaça ainda maior”, destacou o ministro.

Criadouros
A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros, por região. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, em especial nas cidades em risco e em alerta.

O armazenamento de água, como tonel e caixa d’água, foi o principal tipo de criadouro na região Nordeste. Já o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas e garrafas, predominou nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Nas regiões Norte e Sul, o lixo foi o depósito com maior número de focos encontrados.

Balanço
O Ministério da Saúde registrou, até 14 de novembro, 1,5 milhão casos prováveis de dengue no país. O aumento é de 176%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 555,4 mil casos. Nesse período, a região Sudeste apresentou 63,6% do total de casos (975.505), seguida das regiões Nordeste (278.945 casos), Centro-Oeste (198.555 casos), Sul (51.784 casos) e Norte (30.143 casos).

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