Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti no Rádio Clube, na Zona Noroeste de Santos, incluíram a aplicação de inseticida na área externa de 263 imóveis, localizados no entorno das residências de pessoas que contraíram chikungunya e dengue recentemente.
Foram dois dias de operação, encerrados nesta terça-feira. O bairro contabiliza cinco casos de dengue e um de chikungunya em 2020 – o maior em número de casos da Zona Noroeste.
Na semana passada, os agentes de combate a endemias da Secretaria de Saúde já haviam realizado mutirão para eliminar potenciais criadouros do mosquito no bairro.
Imóveis de 15 quadras foram nebulizados com inseticida. A aplicação do produto é uma estratégia da Secretaria de Saúde de Santos para diminuir a circulação do vírus da chikungunya no bairro, por meio do combate ao mosquito Aedes aegypti em sua fase adulta. Trata-se de um procedimento realizado mediante protocolos e não há indicação para uso indiscriminado da substância em toda a Cidade.
Casos
Em relação às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, Santos contabiliza 106 casos de dengue e 16 de chikungunya. Não há registro de zika neste ano. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu na década de 1940.