A presença de cocaína e produtos farmacêuticos na água do mar com base em pesquisa científica serviu de alerta às autoridades ambientais.
O levantamento toma como base pesquisa elaborada por professores da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo, Unesp – Universidade Estadual de S. Paulo e Unisanta – Universidade Santa Cecília, divulgada em 2014 e só agora ganhou maior projeção.
A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) reúne-se nesta terça-feira (28).
O encontro contará com representantes da Cetesb, Sabesp e os pesquisadores responsáveis pelo estudo.
O levantamento apontou a presença de produtos farmacêuticos e drogas ilícitas na zona costeira de São Paulo.
Objetivo do encontro com pesquisadores
O objetivo é envolver todos os segmentos que têm capacidade e representatividade legal para encaminhar estudos e propor ações de para enfrentar a questão.
A afirmação é do secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Libório,
“Infelizmente, até áreas remotas como a Antártica já registram a presença dessas substâncias.
Trata-se de um desafio mundial que queremos enfrentar”, explica o titular.
Ele salienta que o Município sozinho, por força de lei, não tem como atuar diretamente na zona marinha.
A reunião ocorrerá na sede da Semam (Prodesan) e envolverá pesquisadores ligados à Unisanta, Unifesp e Unesp.