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19 DE ABRIL DE 2017

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Moradores da região compram menos pela internet, diz pesquisa

No 4º trimestre de 2016, o comércio eletrônico faturou R$ 184,4 milhões no Litoral, recuo de 19,3% em relação ao mesmo período de 2015, o segundo pior desempenho entre as 16 regiões analisadas.

Por: Da Redação

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No último trimestre - melhor período para as vendas - a região do litoral paulista e Vale do Ribeira registrou a segunda pior média entre as 16 regiões pesquisadas.

No último trimestre – melhor período para as vendas – a região do litoral paulista e Vale do Ribeira registrou a segunda pior média entre as 16 regiões pesquisadas. Foto: Fecomercio

O faturamento real do comércio eletrônico na região do Litoral atingiu R$ 622,8 milhões em 2016, queda de 17,4% em relação ao ano anterior. Os dados são da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit.

Em 2016 foram 1,5 milhão de pedidos no comércio eletrônico da região, retração de 14,2% na comparação com 2015 (1,8 milhão), com tíquete médio de R$ 404,76 ante R$ 420,69 observados em 2015. Já a participação do e-commerce no faturamento do varejo geral foi de 2,8% em 2016, queda de 0,8 p.p. em relação a 2015.

Ainda de acordo com a pesquisa, no quarto trimestre de 2016 o comércio eletrônico faturou R$ 184,4 milhões na região do Litoral, recuo de 19,3% em relação ao mesmo período de 2015, o segundo pior desempenho entre as 16 regiões analisadas.

O tíquete médio (faturamento por pedido), por outro lado, subiu 1,5% ao passar de R$ 394,19 no quarto trimestre de 2015 para R$ 400,23 no mesmo período de 2016. Já a participação do e-commerce no faturamento do varejo geral caiu de 3,7% para 2,9%.

Desempenho Estadual

O ano de 2016 foi intenso e repleto de altos e baixos para toda a economia nacional e não foi diferente para o comércio eletrônico do Estado de São Paulo. O setor iniciou o ano em baixa, com queda de 7,4% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior; já no segundo trimestre, as receitas registraram alta de 1,4%, voltando a cair no terceiro trimestre, com recuo de 6,6% na mesma base comparativa. Por fim, no 4º trimestre do ano o setor voltou a crescer, com faturamento real de R$ 5 bilhões, apontando alta de 5,7% na comparação com o quarto trimestre de 2015.

No acumulado de 2016, as vendas do comércio eletrônico paulista registraram queda de 1,4% – segundo ano consecutivo de desempenho negativo no acumulado do ano.

A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no quarto trimestre ficou em 3,1%, leve alta de 0,1 ponto porcentual (p.p.) na comparação com o mesmo período de 2015. Já o número de pedidos, no período, caiu 3,2%: de 12,413 milhões no quarto trimestre de 2015, para 12,014 no mesmo período de 2016. O valor médio por pedido subiu 9,2%, passando dos R$ 381,52 para R$ 416,64, no comparativo com o quarto trimestre de 2015.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, as vendas do comércio eletrônico paulista encerraram o último ano com recuo em seu faturamento real, porém mostrou recuperação no quarto trimestre do ano em virtude do aquecimento provocado pelas vendas de novembro, decorrentes da Black Friday.

A Entidade ressalta que o comércio eletrônico sentiu mais ao longo de 2016 os efeitos da restrição de renda causada pelo aumento nos preços, pelas taxas de juros e pelo desemprego, provavelmente, por comercializar produtos variados, de maior valor agregado (eletroeletrônicos e eletroportáteis em sua maioria). Para grande parte da população, a aquisição desses produtos só pode ser feita por meio da tomada de crédito e parcelamento.

Apesar do e-commerce ter contabilizado a segunda queda anual em seu faturamento real, a Federação acredita que este processo de baixas esteja próximo do fim, tendo em vista que grande parte dos agentes (consumidores e empresários) sinalizam um aumento em seu nível de confiança, bem como uma maior estabilidade nos preços dos produtos básicos e uma redução nas taxas de juros que deve se perpetuar ao longo do ano.

Região do Litoral

Para efeito da pesquisa, a região é formada por Barra Do Turvo, Bertioga, Cajati, Cananéia, Cubatão, Eldorado, Guarujá, Iguape, Ilha Comprida, Itanhaém, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Mongaguá, Pariquera-Açu, Pedro De Toledo, Peruíbe, Praia Grande, Registro, Santos, São Vicente, Sete Barras.

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