O transporte público é um dos serviços essenciais que não pode parar durante a pandemia do novo coronavírus.
Mesmo com a frota reduzida em várias partes do país, os ônibus continuam circulando levando passageiros diariamente, com um fluxo bem menor de usuários.
Na Baixada Santista, a decisão de reduzir a frota de veículos e limitar o número de passageiros aconteceu na última quinta-feira (26) após reunião de forma on line entre os nove prefeitos.
No entanto, apesar das medidas, é difícil controlar a contaminação da doença, pois é possível que pessoas infectadas se dirijam aos hospitais e unidades de saúde usando o transporte público.
Ou também aqueles que são assintomáticos e estão vivendo normalmente sem saber da infecção pelo vírus.
Higienização
Por isso, a higienização constante dos ônibus é de extrema importância para eliminar o vírus de objetos infectados.
Em Santos, logo quando a doença começou se espalhar pelo Brasil, as janelas dos veículos foram abertas e os aparelhos de ar condicionado desligados para que houvesse uma melhor fluidez do ar.
Porém, a precaução no transporte em Santos ainda é não é suficiente, sobretudo em relação aos motoristas que estão sendo expostos sem proteção, como manuseio de dinheiro e ausência de álcool em gel e máscaras para o contato com o público.
A Reportagem do Boqnews presenciou o problema.
De acordo com o relato de alguns motoristas, que por questões óbvias não puderam se identificar, a empresa Piracicabana responsável pelo transporte público na Cidade não permitiu o uso de máscaras.
A empresa também não fornece álcool em gel para os motoristas e também aos passageiros, a despeito de cobrar um das tarifas mais caras do País: R$ 4,65.
Usuária do sistema de transporte, Yolanda Tereza enfatiza que os motoristas correm grandes riscos de contrair a doença, pois o número de usuários que utilizam o transporte público é elevado e rotativo.
Segundo ela, a empresa deveria oferecer o produto de higienização e álcool em gel aos funcionários, assim como aos passageiros.