A CPFL-Piratininga inicia no próximo dia 1º a terceira etapa de modernização da rede de transmissão de energia elétrica na Cidade, com implementação de novos sistemas e a renovação da infraestrutura para garantir maior segurança e eficiência de fornecimento. O objetivo principal é aprimorar a rede para atender à crescente demanda, expandir a capacidade de abastecimento e melhorar a qualidade do serviço. Dessa maneira, reduzindo o risco de interrupções causadas por interferências externas.
Com sete quilômetros de extensão entre as subestações Jabaquara e Estuário, a nova fase envolve investimento de R$ 47 milhões. Dessa forma, com a substituição da rede da Avenida Afonso Pena, proximidades da Avenida Joaquim Montenegro, e nas ruas Liberdade, Barão de Cotegipe, Prudente de Moraes, Leonardo Roitman, Comendador Martins, Joaquim Nabuco, Emílio Ribas, Manoel Tourinho e Prudente de Morais.
Os trabalhos começarão pelo trecho entre as vias Lacerda Franco e Liberdade, no Estuário, com previsão de conclusão em 30 dias. Segundo a concessionária, não haverá necessidade de desvios no trânsito, já que os serviços ocuparão apenas uma faixa da via pública.
Investimento
Santos é a única das 27 cidades atendidas pela CPFL-Piratininga a contar com cabeamento subterrâneo. O projeto de renovação, que envolve a substituição de 20km de rede de transmissão entre as subestações Jabaquara (Av. Francisco Manoel, 1.019) e Estuário (R. João Alfredo, 42), foi apresentado em reunião da última segunda-feira (17) entre técnicos da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Púbicos (Seinfra), Secretaria das Prefeituras Regionais (Sepref), CPFL e da HT Cabos, empresa responsável pelo serviço.
O investimento total é da ordem de R$ 260 milhões e duas primeiras etapas, entre as subestações Jabaquara e Vila Mathias (R. Teodoro Sampaio, 30), e Vila Nova (R. Pêgo Jr., 104) e Vila Mathias, e ainda da subestação Jabaquara à do Boqueirão (R. Armando de Sales Oliveira, 154) já foram concluídas no ano passado.
Baixo Impacto
De acordo com Luciano Roxo, gestor da obra pela CPFL, e Rene Silveira, da HT Cabos, 90% das obras serão realizadas de forma não destrutiva, ou seja, sem interferências nas vias públicas, minimizando o impacto junto à população. “A rede é das décadas de 1970 e 1980 e a modernização vai aprimorar o sistema e reduzir significativamente o risco de interrupções causadas por interferências externas”.
Conforme explicaram, somente nas curvas das vias públicas é que haverá necessidade de abrir valas para a instalação da nova rede. Portanto, o mesmo acontecendo a cada 100 metros da rede, onde serão construídas caixas de inspeção para facilitar o lançamento dos cabos. Além disso, a cada 700m, serão assentadas caixas de emenda, peças pré-moldadas de 8m por 3m.
O secretário Fabrício Cardoso, titular da Seinfra, frisou a necessidade de a rede ser assentada a uma profundidade superior a quatro metros, a fim de evitar eventuais interferência na tubulação das demais concessionárias de serviços públicos, permitindo ainda futuras obras para ampliação na rede de drenagem.
“A CPFL já concluiu o mapeamento dos dutos em todo o traçado da renovação e se comprometeu a não bloquear garagens quando da construção das caixas de emendas”, ressaltou. Além disso, por solicitação do secretário, a concessionária também se comprometeu a pavimentar todos os cruzamentos, evitando remendos no viário.
As obras demandarão 60 aberturas nas vias e as intervenções terão início simultâneo nas duas extremidades da terceira etapa do projeto – subestações Jabaquara e Estuário. A conclusão das cinco etapas da construção da linha de distribuição em 145 Kilovolt (kV), de alta tensão, está prevista para outubro do próximo ano.
Qualidade de fornecimento
Atendendo 1,8 milhão de consumidores, a CPFL Piratininga pertence à rede de distribuição da CPFL Energia. Desse modo, integrada também pela CPFL Paulista (4,5 milhões), CPFL Santa Cruz (400 mil, também no Estado de São Paulo) e RGE (2,9 milhões, no Rio Grande do Sul).
Santos está entre as três principais cidades atendidas pela CPFL Piratininga e possui um dos melhores índices de qualidade de fornecimento de energia do Brasil.
Além disso, o município é atendido por oito subestações. Portanto, sendo a última (Porto), inaugurada em maio do ano passado, a mais moderna entre as 590 subestações da CPFL Energia.
Projetada para reduzir consideravelmente a possibilidade de ocorrências por interferências externas, a Subestação Porto incorporou novas tecnologias, automatizou equipamentos e digitalizou sistema para aumentar a robustez da rede e o poder de resposta a episódios climáticos externos. O investimento foi superior a R$ 52 milhões.
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