O consenso entre os lojistas das nove cidades da região é que o faturamento no Dia dos Namorados crescerá na comparação ao período equivalente de 2018.
Mesmo sendo a opinião da maioria (63%), ainda existem aqueles preocupados com os resultados.
30% preveem nível de vendas igual, enquanto 7% acreditam em resultado negativo.
Esses são os dados da pesquisa de expectativa realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista (SincomércioBS).
A reação esperançosa entre quem antecipa lucro continua a ser registrada, já que 34% dos entrevistados escolheram a opção “acima de 15%” na pergunta sobre qual seria o valor do aumento.
Posteriormente, classifica-se a faixa “5% a 10%, arrecadando 30% dos votos.
“Até 5%” e “10% a 15%” receberam, respectivamente, a atenção de 20% e 16%.
O motivo para a diminuição da receita permanece, na visão de muitos (66%), relacionada à crise econômica acontecendo no País.
No entanto, houve o registro de outra reclamação: a falta de interesse do público pela comemoração (34%).
A alternativa “aumento da concorrência” não foi eleita por ninguém.
Em relação ao tipo de preparação escolhida para potencializar o consumo, a principal ação planejada pelos empreendedores é a decoração especial da vitrine (62%).
Entretanto, outras ideias, como a oferta de novos produtos (49%) e a divulgação nas mídias digitais (42%), também fazem parte da lista a ser explorada.
Além disso, promoções e liquidações figuram na colocação com 21%. Em contrapartida, propaganda em rádio, jornal e TV e treinamento de funcionários alcançaram 2% cada.
Nessa seção do questionamento, era possível escolher mais de uma resposta.
“Começamos a testemunhar a volta tímida da esperança desses empresários e varejistas”, fala o presidente do Sindicato, Omar Abdul Assaf.
“Sabemos que o cenário político e econômico do Brasil continua instável, mas, a essa altura, tentamos encontrar vitórias dentro da situação e adaptar as estratégias de venda”, complementa.
Qualidade de atendimento
Contraindo o padrão estabelecido em levantamentos anteriores, nesta pesquisa os consumidores mostraram-se mais preocupados com o bom atendimento, invés de preços menores.
O primeiro contabilizou 57%, já o segundo, pontuou 36%.
A oportunidade de adquirir produtos novos ou inusitados marcou, também, acima dos descontos, somando 37%.
O grande investimento dos empresários, a vitrine chamativa, conquistou menos (32%) e a propaganda em rádio, jornal e TV, pouco mencionada pelos comerciantes, amontoou 0%.
Nessa parte do questionamento, era possível selecionar múltiplas opções.
O orçamento de até R$100 é o máximo que 46% irão desembolsar e, logo após, aparece a alternativa “R$100 a R$200”, elegida por 44%.
Por outro lado, os valores “R$200 a R$300” e “acima de R$300” assinalam a expectativa de 5% cada.
Referente ao pagamento, o cartão de crédito ganha, cativando 42%. No entanto, o dinheiro (33%) e o débito (25%) foram frequentemente citados.
Líder de intenção no quesito presentes, os vencedores são roupas (41%), perfumes e cosméticos (30%), chocolates (26%) e calçados (18%).
Outros incluíram: flores (10%), bolsas e acessórios (8%), livros e óculos (5% separadamente), e eletrônicos como celulares e tablets (3%).
Por fim, integraram a relação “não sei” (3%) e videogame (1%). Aqui, também era possível apontar até 3 opções.
A pesquisa foi executada entre os dias 27 de abril e 24 de maio de 2019.
Foram 201 entrevistados (consumidores da região e empresas do segmento, nas nove cidades da Baixada Santista).
O levantamento tem caráter quantitativo, utilizando o método de amostra aleatória simples e estratificada.