Com menos de uma década de atuação no mercado nacional, a marca Petland já conta com 151 unidades espalhadas pelo Brasil, sendo 21 em funcionamento na Baixada Santista e litoral paulista e outras cinco a serem abertas ainda neste semestre.
A meta é chegar a 40 até dezembro.
Se isso ocorrer serão cerca de 200 novas vagas de empregos (média de 10 a 15 funcionários/loja)
Assim, a história da empresa – de origem americana e presente em 19 países – tem relação direta com a região no Brasil.
E só cresce, com taxa de faturamento em evolução, chegando a dois dígitos/ano.
Nada mal em um período quando empresas de portes nacional e regional enfrentam problemas financeiros.
A expansão da Petland reflete os dados apresentados pelo IPB (Instituto Pet Brasil) em novembro passado.
Ele já previa um crescimento de 15,8% no faturamento do mercado pet no último ano.
Em 2021, houve uma alta de 27% no faturamento do setor, batendo R$ 51,7 bilhões – equivalente a 12 orçamentos de uma cidade como Santos – que está entre os 30 maiores orçamentos municipais do País.
Impulsionado, sem dúvida, em razão da pandemia, onde muitas pessoas procuraram um companheiro animal, cão ou gato, especialmente.
Falando em Santos, aliás, o alto poder aquisitivo e a presença de animais de estimação em diversos lares santistas chamam a atenção.
“O tíquete médio é de R$ 92 a 96, três vezes maior que a média nacional”, salienta o empresário Márcio Lacava, master franqueado da marca no litoral paulista.
Ele participou do Jornal Enfoque de hoje (2), com transmissão pelas redes sociais do Boqnews e pela TV Com (Canal 8 – Vivo e 11 – Net/Claro)
Marcio Lacava, master franqueado do Petland no litoral, projeta expansão e entrega de um hospital veterinário. Foto: Reprodução/Jornal Enfoque
Ousadia
A história da Petland na região começou com a ousadia de Lacava.
Em 2010, ele veio para o Guarujá, onde abriu o pet Planeta Vira-Lata.
“Em 2015, quando os americanos vieram para o Brasil, eu já tinha quatro lojas. Então veio a ideia de trabalhar com eles e ampliar a marca no litoral paulista”.
Na ocasião, elas foram convertidas para Petland e a primeira inauguração em Santos ocorreu em 2016, no Canal 2, na Vila Belmiro.
Foi um sucesso.
“Ela se pagou em um ano”, lembra.
“A marca é mais santista que americana”, brinca Lacava, hoje sócio da empresa, que ganhou relevância com a entrada do fundo de investimentos do grupo Jereissatti.
Assim, com a chegada do grupo nacional, o foco mudou, com oferta de mais serviços e negócios.
Hoje, a meta da Petland é abrir cada vez mais oportunidades para novos franqueados.
“Mais eles faturam, mais franquias surgem”, salienta.
Ser master franqueado vai além da participação dos royalties pagos pelo grupo.
Lacava responde por oferecer toda a estrutura para um cliente montar seu negócio.
Em especial aquele que já é dono de um pet shop e gostaria de converter a bandeira.
Além disso, ele acompanha as unidades próprias e franqueadas para manter a padronização e resolver eventuais conflitos e problemas.
“Ajudamos nas reformas das lojas franqueadas e em toda a infraestrutura”, diz.
No ano passado, seis novas lojas foram inauguradas.
Faltam 14 para atingir a meta até o fim do ano.
Hospital veterinário
Não bastasse, ainda neste semestre o grupo inaugura seu primeiro hospital veterinário na Avenida Siqueira Campos (Canal 4), no Boqueirão, em Santos.
“Há uma demanda reprimida”, reconhece Lacava.
Assim, o hospital com internação contará com uma equipe fixa de 5 a 8 médicos veterinários.
“Ele será a base de atendimento veterinário para as unidades da região”, enfatiza.
Dessa forma, currículos já estão sendo aceitos pela empresa.
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Mercado com potencial e em expansão
No programa, ele falou também sobre o mercado pet e o potencial da Baixada Santista, que tem ligação direta com um número de população acima de 60 anos acima da média estadual e nacional.
“Sem dúvida, isso é um diferencial”, enfatiza.
Assim, entre as próximas lojas a serem abertas estão uma unidade em Mongaguá, no litoral sul paulista.
Em Santos, uma unidade será aberta no bairro do Saboó, em Santos, além de duas unidades em Praia Grande, na Vila Sõnia e Vila Nova Mirim.
Além de um unidade em Juqueí em São Sebastião.
“O foco central hoje é a conversão de bandeira, ou seja, o comerciante que quer agregar seu negócio à marca Petland”, acrescenta.
Com o atual serviço hospitalar terceirizado, o grupo investe no seu próprio hospital veterinário.
Dessa forma, ele será inaugurado em Santos ainda neste semestre para atender a demanda reprimida presente nas unidades da região.
Hoje, o serviço é encaminhado para clínicas parceiras.
Além disso, Lacava também falou sobre a venda de animais em pets (‘temos uma fiscalização muita séria sobre isso’), animais na faixa de areia e outros assuntos durante a entrevista.
Jornal Enfoque
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