A unidade santista vai oferecer os cursos de mestrado e doutorado. É possível se inscrever como aluno especial ainda para o atual semestre.
Como parte da estratégia de reforçar cada vez mais a presença da Universidade de São Paulo (USP) no litoral paulista, a Escola Politécnica passa a oferecer cursos de mestrado e doutorado na área de Engenharia de Petróleo no campus de Santos, dentro do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. As aulas começam no dia 22 de fevereiro, no prédio Cesário Bastos, onde já é realizado o curso de graduação em Engenharia de Petróleo. No dia 23 de fevereiro, às 15h, no campus santista, haverá uma recepção para os alunos aprovados no último edital e para candidatos interessados em ingressar na pós nos próximos anos.
O diretor da Escola Politécnica da USP, professor José Roberto Castilho Piqueira, destaca que os cursos da Poli-USP contribuem, desde os anos 1960, com um percentual significativo dos mestres e doutores formados no Brasil. “Trazê-los para Santos faz parte de nossa estratégia de parceria com as instituições da Baixada Santista, promovendo o desenvolvimento do País”.
Os ingressantes na pós-graduação em Santos poderão fazer todo o curso no campus, se quiserem. Porém, como é possível para alunos da pós-graduação da USP, também poderão se inscrever em cursos da Poli lecionados no campus do Butantã, em São Paulo, e em disciplinas de outros departamentos e campi da USP, conforme a necessidade da pesquisa que executam e a disponibilidade de vagas nas disciplinas de interesse.
O processo de seleção para alunos regulares foi realizado no ano passado, mas ainda é possível se inscrever como aluno especial nas disciplinas oferecidas. O interessado em se matricular deve enviar o formulário de inscrição com os documentos listados no site do Programa. O próximo edital para seleção de alunos regulares será lançado no segundo semestre deste ano. Outras informações, como disciplinas, calendários e download dos formulários, podem ser acessadas no site www.pmi.poli.usp.br, no menu Pós-Graduação.
“O início das atividades de pós-graduação representa um grande desafio para nossa Escola, mas temos uma equipe de docentes motivados para aceitá-lo”, afirma o coordenador do programa, professor Henrique Kahn.
A professora Carina Ulsen diz que o Programa busca encorajar jovens com vocação científica, e também atrair profissionais do mercado para a pesquisa acadêmica e aplicada. “Nosso horizonte é de longo prazo. Vislumbramos a criação de laboratórios de referência internacional na Baixada Santista e maior proximidade entre a academia e o setor produtivo”, explica ela.