A Secretaria de Segurança Pública, por meio das ações da Polícia Militar, prendeu 58 pessoas durante cinco dias de Operação Escudo na Baixada Santista, entre 28 de julho e 1 de agosto.
Sendo assim, deste total, 38 foram presos em flagrante e havia procura de 20 fugitivos da Justiça. Além da apreensão de outros quatro adolescentes por tráfico de drogas.
Contudo, até terça-feira (1) a polícia apreendeu 385 quilos de entorpecentes e 18 armas, entre pistolas e fuzis.
Ademais, nos cinco dias a polícia vistoriou 2.125 automóveis, houve remoção de 123 e 916 motocicletas, das quais houve o recolhimento de 78.
Operação Escudo
A Operação Escudo teve início no último dia 28, após o soldado Patrick Bastos Reis ser morto por criminosos quando fazia patrulhamento em uma comunidade no Guarujá.
Os policiais conseguiram identificar e prender todos os criminosos que participaram da morte do policial. O último envolvido foi preso nesta madrugada.
A operação continua para sufocar o tráfico de drogas e desarticular o crime organizado, que possui grande atuação na Baixada Santista.
Em tweet recente do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, ele aborda que não há prazo para terminar a operação. “Continuaremos a operação contra o tráfico de drogas sem data para término, para proteger as pessoas da Baixada Santista que sofrem os efeitos do crime organizado”
Reação dos criminosos
A presença policial tem resultado em intensa reação por parte dos criminosos na região, já que o reforço no policiamento impacta diretamente no tráfico de drogas.
Somente na terça-feira (1) dois policiais foram baleados por criminosos em Santos. Uma policial foi baleada pelas costas no bairro Campo Grande quando fazia patrulhamento.
Após o crime, os criminosos fugiram em direção ao morro São Bento. Lá, atacaram uma viatura do BAEP e balearam outro policial, atingido com um tiro na perna. Na troca de tiros um dos criminosos foi baleado e morreu; outros dois foram presos.
Os policiais receberam hospitalização e não correm risco de morrer.
Além disso, subiu para 16 o número de mortes no Guarujá.
Sendo assim, a Defensoria Pública solicitou na tarde desta quarta-feira (2) o fim imediato da operação da Polícia Militar.
Além disso, o Ministério Público já pediu as imagens corporais dos PMs envolvidos no caso.