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26 DE ABRIL DE 2022

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Não faltam vagas às pessoas que queiram ser acolhidas em Santos, diz secretário

O secretário de Desenvolvimento Social, Carlos Mota, enfatizou os trabalhos desenvolvidos pela pasta em Santos

Por: Fernando De Maria

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Pessoas que estejam vivendo nas ruas de Santos e aceitam os serviços municipais de acolhimento sempre receberão apoio e abrigo.

A garantia é do secretário de Desenvolvimento Social, Carlos Alberto Mota.

Durante o Jornal Enfoque – Manhã de Notícias  desta terça (26), o secretário falou das atividades desenvolvidas pela pasta.

O setor se prepara para ampliar o atendimento à população de rua, em razão da proximidade do inverno.

“Não existe a possibilidade de uma pessoa que aceita o acolhimento não ter vaga”, enfatiza.

Ao todo, a Cidade tem capacidade de oferecer 301 vagas para moradores de rua, aumentando a capacidade em até 30% nos dias mais frios, graças às unidades municipais e as parcerias com entidades.

Conforme o último censo de moradores de rua, em 2020, 868 viviam nestas condições na Cidade, alta de 9% em relação ao levantamento anterior.

E com a pandemia e o aumento do desemprego, há expectativa destes números serem maiores no próximo levantamento, que deve ocorrer ainda este ano.

Mas o secretário alerta:  é necessário o envolvimento das demais secretarias de ação social das  prefeituras da Baixada Santista para um planejamento metropolitano.

Afinal, segundo a pesquisa, apenas 38% das pessoas pesquisadas realmente eram em Santos.

“Por isso, é importante o envolvimento dos demais municípios”, disse.

Mota também falou como a população deve proceder para colaborar para uma situação mais digna a quem está nas ruas, com ajuda dos profissionais da pasta que atuam nas ruas.

“Funcionamos 24 horas, nos 7 dias da semana”, diz.

153

Assim, o telefone 153 é a forma direta para contato com o setor visando garantir melhor atendimento às pessoas que desejam ter melhores condições que as encontradas nas ruas.

Além disso, ele cita o contato com grupos sociais de apoio a esta população, com o fornecimento de alimentos e roupas (eram 8 antes da pandemia e agora são 46 grupos formados por voluntários na Cidade), que acabam conhecendo o trabalho desenvolvido pela pasta.

“Está havendo uma quebra de paradigmas”, diz.

Ou seja, o contato dos grupos permite ampliar a visão da atuação social por parte da pasta, conforme o secretário.

Aumento da vulnerabilidade

Um dado preocupante é o aumento de famílias em situação de vulnerabilidade cadastradas no Município.

Se antes da pandemia, eram 19 mil, agora já chegam a 24 mil famílias cadastradas – algo em torno de 96 mil pessoas.

Ele também destacou os impactos das mudanças do Bolsa Família para o Auxílio Brasil, cuja burocracia ainda persiste, apesar de pequenos avanços, como o acesso digital.

Projeto Fênix

Além disso, Mota falou também sobre os projetos encaminhados pelo Executivo à Câmara.

Como a ampliação das atuais 100 para 300 vagas para pessoas em situação de rua que encontram dentro das atividades fornecidas pela prefeitura em busca do resgate da cidadania, dentro do projeto Fênix – figura mitológica do renascimento das próprias cinzas.

Assim, além de aprenderam um ofício, eles recebem um salário mínimo.

Além disso, outra proposta encaminhada ao Legislativo refere-se à parceria firmada pela prefeitura e a Funap para ressocialização de 260 detentos do CDP – Centro de Detenção Provisória de São Vicente.

Dessa forma, eles trabalharão nos serviços de zeladoria e manutenção da Cidade.

Em troca, terão a remição da pena (1 dia a cada 3 trabalhados) e receberão 3/4 do salário mínimo.

Confira também outros temas abordados pelo secretário durante a entrevista.

Confira o programa completo

 

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