Segundo o último censo de população de rua, Santos, no litoral paulista, tem 868 pessoas vivendo nas ruas.
Dados do levantamento divulgado em 2020, conforme levantamento da Unifesp/BS em parceria com a prefeitura santista.
Dessa forma, os dados são 9% superiores ao levantamento anterior, de 2014 (eram 797 moradores).
Mas o levantamento ocorrera em 2019, antes, portanto, da pandemia.
Ou seja, já havia uma tendência de alta de população de rua.
Aliás, mesmo da pandemia e do agravamento do desemprego.
Assim, ações para dar atenção aos moradores de rua foram destacadas pelo secretário de Desenvolvimento Social, Carlos Mota.
Ele participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias desta quinta (15).
Segundo Mota, a prefeitura de Santos dispõe de seis unidades de atendimento à população de rua, com 301 vagas oferecidas.
O volume equivale a cerca de 50% do total de vagas existentes na região a moradores que vivem nas ruas.
Apesar disso, a capacidade de ocupação varia de 60% a 65%.
Ou seja, apesar de ter um número quase três vezes maior de pessoas vivendo nas ruas em relação ao total de vagas, mesmo assim elas sobram.
Mota salientou que a população pode ajudar ao ligar para 153.
Dessa forma, indicar que funcionários do projeto Consultório na Rua contatem as pessoas para levarem aos abrigos.
Ou pelo (13) 99158-9115.
Mercado Municipal
“Temos uma atenção especial por aquele local”, disse.
E ainda: o secretário adiantou as ações programadas para a recuperação social do entorno do Mercado Municipal.
Além da instalação de uma cervejaria, há intenção de mudança do local do Restaurante Bom Prato.
Não bastasse, a valorização do entorno atendendo os anseios dos moradores do entorno.
Por fim, o secretário também falou sobre adictos nas ruas, situação de moradores que foram despejados no Jardim Santa Maria e outros temas.
Confira a entrevista completa