Reeleito com votação expressiva no ano passado no primeiro turno, Suman teria sido encaminhado, junto com secretário de Educação, para o CDP vicentino. Foto: Divulgação
Após horas de depoimentos na Polícia Federal em Santos, o prefeito de Guarujá, Valter Suman, e seu secretário de Educação, Marcelo Nicolau, foram presos e encaminhados ao CDP – Centro de Detenção Provisória, em São Vicente.
Dessa forma, eles saíram da sede da PF por volta das 18h30.
Algemados, ambos saíram da sede da polícia federal na parte traseira de uma viatura.
Assim, desde as primeiras horas desta quarta-feira, a polícia fez busca e apreensão na casa de ambos, em Guarujá.
Dessa forma, houve também investigação em um prédio de luxo no bairro do Boqueirão, em Santos.
Por sua vez, a imprensa fez plantão na sede da PF em busca de informações logo que ambos chegaram ao local.
Ninguém quis falar com a imprensa, com exceção do advogado José Eduardo dos Santos, advogado de Almir Mathias da Silva, que também está sendo investigado.
Além disso, ele disse que não representava a OS Pró-Vida, que atuou na área de saúde em Guarujá por anos.
A suspeita recai sobre corrupção em contratos da prefeitura com a organização social.
O Ministério Público vem investigando indícios de irregularidades no contrato entre a Prefeitura de Guarujá e a organização social.
Ela é responsável por administrar a UPA da Rodoviária e 15 Unidades de Saúde da Família.
Em julho, a Prefeitura oficializou em definitivo o encerramento do contrato entre as partes, cuja decisão fora tomada em março passado.