Os prefeitos das nove cidades da Baixada Santista não seguirão os caminhos defendidos pela Capital paulista, que antecipou feriados de Corpus Christi (junho) e Consciência Negra (novembro) para esta quarta (20) e quinta (21), concedendo ponto facultativo na sexta (22).
“Não vamos antecipar feriados”, antecipou o prefeito de Santos e atual coordenador do Condesb – Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista, Paulo Alexandre Barbosa.
Cidades do litoral norte também seguem o mesmo caminho.
Por sua vez, o governo paulista pediu que as cidades da região antecipem os feriados para os dias 26 e 27 (terça e quarta), totalizando também seis dias consecutivos de folgas.
O objetivo, segundo o governo, é elevar os indicadores da quarentena, que tem ficado abaixo de 50% nos dias úteis e cresce apenas aos domingos para tentar diminuir o ritmo de crescimento de casos do Covid-19.
Os feriados, portanto, se assemelhariam a um domingo, na visão do governo paulista.
Por sua vez, o governo paulista já anunciou que antecipará o feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, comemorado em 9 de julho.
Agora, o feriado será na segunda (25).
A antecipação depende apenas do aval da Assembleia Legislativa, que irá referendar a data.
Assim, a Capital terá um amplo feriadão, de seis dias consecutivos.
Outras cidades do ABC devem seguir o mesmo caminho.
Preocupação
Os prefeitos da Baixada Santista também temem uma invasão de turistas em decorrência dos feriados prolongados.
Além disso, a previsão do tempo é de sol e temperaturas superando 30º C, segundo o CPTEC nos próximos dias.
Assim, eles pediram ao governo paulista que ajude na realização de bloqueios para evitar uma invasão de veículos ao litoral.
Uma reunião agora à tarde entre prefeitos e secretários estaduais vai anunciar medidas coletivas para evitar o aumento da demanda rumo ao litoral.
A exemplo dos feriados anteriores, a Ecovias não tem previsão de implantação das tradicionais operações subida e descida.
A concessionária informa que houve redução no fluxo de carros, mas o tráfego de caminhões se mantém estável, especialmente no fluxo da Via Anchieta.