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Transporte

29 DE MARÇO DE 2014

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Primeira unidade do VLT começa a funcionar em maio

A convite do consórcio Tremvia Santos, responsável pela fabricação dos 22 veículos, uma comitiva foi à Valência, na Espanha, ver de perto a primeira unidade.

Por: Da Redação

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Projeto esperado há mais de 10 anos na Região Metropolitana da Baixada Santista, o primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegará ao Porto de Santos na primeira quinzena de maio. A unidade, que já está em fase final, sairá de Valência no dia 7 de abril para o Porto de Bilbao, seguindo para o Porto de Amberes, na Bélgica, e depois desembarca no cais santista. E será no dia 22 de maio, de acordo com Joaquim Lopes, diretor presidente da Empresa Metropolitana de Trens Urbanos (EMTU), que o veículo será instalado nos trilhos da região. Já a fase de testes deve começar na semana seguinte.

A convite do consórcio Tremvia Santos, responsável pela fabricação dos 22 veículos, uma comitiva foi à Valência, na Espanha, ver de perto a primeira unidade. O grupo formado pelo presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva, o prefeito de São Vicente, Luis Claudio Bili, o deputado federal Beto Mansur, e o secretário de Comunicação e Resultados da Prefeitura de Santos, Rivaldo Santos, além de jornalistas da região, fizeram a visita técnica na última segunda-feira (24).

O presidente da Vossloh, que integra o consórcio, Iñigo Parra, recebeu a comitiva na fábrica, onde apresentou toda a linha de produção da unidade. De acordo com o diretor comercial de passageiros da Vossloh, Juan Sanches, é muito importante este contrato para fabricação dos veículos com tecnologia de última geração. “Estamos muito orgulhosos deste primeiro contrato. Temos muita confiança no Brasil como destino de nossos produtos”, ressalta. Além da Vossloh, a T´Trans integra o consórcio Tremvia Santos, vencedor do contrato com a EMTU, no custo total de 90 milhões de euros, cerca de R$ 300 milhões.

Modelo valenciano

O VLT que está sendo produzido para a Região Metropolitana da Baixada Santista tem modelo similar que percorre as ruas de Valência. Diariamente, andam pelos veículos da cidade europeia cerca de 30 mil passageiros. Os valores das passagens variam bastante. Para turistas, por exemplo, o valor é por volta de R$30 e vale para três dias, sendo integrado com outros modais, além de gerar descontos e até mesmo a gratuidade em museus e outros locais culturais.

A equipe que esteve em Valência, na última semana, pôde andar no VLT para ver de perto como funciona o sistema e sanar dúvidas. Foram cerca de 20 minutos de passeio e – em plena terça-feira de manhã, no último dia 25 – o movimento era tranquilo na interligação do metrô com o VLT, lá nomeado como TramLink. O embarque aconteceu numa estação de metrô e prosseguiu até o espaço onde os veículos passam por manutenção e ficam estacionados. Em todo o trajeto não há nenhuma grade de proteção e o veículo, que anda a 30Km/h, circula em plena harmonia com os demais meios de transporte e principalmente os pedestres. No comando está o condutor que tem total controle da direção. Se existe a necessidade de parar, por exemplo, ele que aciona os freios.

Representando o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, para o secretário de Comunicação e Resultados da Prefeitura de Santos, Rivaldo Santos, o mais importante da visita é mostrar como será o VLT entre Santos e São Vicente. “O modelo utiliza energia limpa e é aguardado há mais de 10 anos. Hoje já pode ser considerado uma realidade. O sistema será um grande avanço na região”, ressalta.

Modelo regional
O modelo do veículo a ser utilizado no sistema que está sendo implantado na Baixada Santista é o Tramlink V4. Cada veículo mede 44 metros, tem capacidade para transportar até 400 passageiros e pode operar com velocidade de até 70 Km/h. Os três primeiros veículos estão sendo totalmente produzidos na Espanha e os demais serão montados em terras cariocas na sede da T´Trans, mas com peças que também serão enviadas de Valência.

Em Santos, o sistema irá operar das 5 à meia noite e de madrugada passará por manutenção, em uma área que – de acordo com o gerente de projetos da EMTU Carlos Romão – já está em obras e será em uma área no Bairro do Estuário.

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