O presidente da Prodesan, Odair Gonzalez, está confiante na possibilidade da empresa firmar contrato com a Prefeitura de Santos para cuidar da manutenção das escolas municipais.
O objetivo é agilizar os serviços nas unidades para pequenos reparos, evitando desperdícios e agilizando o atendimento.
Dessa forma, Gonzalez diz que a proposta está sendo discutida dentro dos setores da prefeitura.
Assim, ele tem expectativa de assinar o convênio no próximo mês.
A ideia é montar três equipes com eletricistas, encanadores, pedreiros e engenheiro para atuar nas unidades de acordo com as demandas solicitadas pela Secretaria de Educação, com supervisão da Secretaria de Serviços Públicos.
O presidente da empresa citou o caso da unidade João Papa Sobrinho, no Gonzaga.
A escola precisará retirar os breezes (uma espécie de veneziana), sob o risco de queda por falta de manutenção.
O Ministério Público já solicitou a retirada.
“A burocracia contribui para a deterioração dos imóveis públicos”, sintetiza.
“As coisas vão se avolumando e depois de quatro anos aparece um edital para reformar a escola. E aí quebra tudo novamente. É só jogar dinheiro fora”, lamentou Gonzalez, que já ocupou diversos cargos tanto no Executivo, como no Legislativo, onde foi presidente da Câmara(2003/2004).
Gonzalez participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias desta quinta (21).
Compensação
Se o contrato for aprovado, ele minimizará os eventuais impactos que a empresa sofrerá em razão da PPP – Parceria Público-Privada do lixo defendida pela Prefeitura, aliás, interrompida pela Justiça.
Ao todo, 32 funcionários que atuam na coleta de lixo reciclável e outros segmentos deverão ser realocados em razão da PPP.
Não bastasse, a Prodesan também será responsável pela pavimentação de ruas nos morros de Santos.
“O Governo do Estado já repassou o dinheiro”, salientou.
Gonzalez também falou da expectativa para o repasse de dois terrenos da Prodesan à Prefeitura.
Duas penhoras que estavam no processo da área do terreno na Alemoa, onde funciona a Usina de Asfalto, já foram retiradas.
Conforme ele, isso facilitará o trâmite para repasse à prefeitura.
Dessa forma, restariam 21 meses de quitação dos valores – de quase R$ 2 milhões/mês, o que poderá ser feito ainda dentro da gestão de Gonzalez, caso fique no cargo até o final do governo Rogério Santos.
Assim, em troca das áreas, calcula, deverá haver um abatimento previsto de R$ 150 milhões nas dívidas da empresa – cerca de 50% do total.
“Com isso, a empresa voltará a trabalhar no azul”, enfatizou.
Pela localização, elas poderão ser úteis dentro do projeto da PPP do lixo, contrato de R$ 8 bilhões por 30 anos.
No entanto, ressalta Gonzalez, a Usina de Asfalto, fonte de receita da empresa, será mantida.
Ou seja, independente do repasse do terreno da Alemoa.

Presidente da Prodesan, Odair Gonzalez, participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias. Foto Carla Nascimento
PL
Dessa forma, Gonzalez também falou das expectativas da legenda nestas eleições.
Ele é o atual presidente do PL em Santos e coordenador ‘informal, como frisa’, do partido na Baixada Santista.
Dessa forma, o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, fará convenção neste domingo (24), no Maracanazinho, no Rio de Janeiro.
Na oportunidade, o nome do presidente será homologado, assim como o de Tarcísio de Freitas ao governo paulista.
Delegado do partido, Gonzalez votará e acompanhará a convenção, mas de forma on line.
Por sua vez, ele admite que o partido ainda não definiu quem ocupará a vaga ao Senado por São Paulo.
Além disso, nem se o PL indicará alguém para o cargo.
O partido indicaria a vice na chapa de Tarcísio de Freitas – a deputada federal Rosana Valle foi convidada, mas optou em disputar a reeleição – mas um acordo com o PSD, de Gilberto Kassab, sacramentou o nome do ex-prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth, como vice de Freitas.
Nomes na Baixada Santista
Gonzalez enfatizou que o PL da Baixada Santista conta com seis pré-candidatos a deputado estadual e dois para federal.
São eles: Sergio Santana (vereador em Santos), Tenente Coimbra (deputado estadual), Paulo Mansur (sobrinho do ex-deputado Beto Mansur), Raquel Gallinati (presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de SP).
E ainda: Reco (vice-prefeito de Praia Grande), Vicente Cascione (ex-deputado federal) e Mônica Batalha (médica e candidata à prefeitura de São Vicente nas eleições passadas).
Para federal, os nomes serão de Rosana Valle (deputada) e Dra Samira, de Praia Grande.
Confira o programa completo