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03 DE DEZEMBRO DE 2012

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Projeto Litoral Sustentável chega a Santos, nesta terça (4)

As devolutivas do Diagnóstico Urbano Socioambiental Participativo das cidades da Baixada Santista chegam ao maior município e polo regional: Santos vai conhecer a leitura comunitária e técnica organizada pelo Instituto Pólis, iniciativa integrada ao projeto Litoral Sustentável – Desenvolvimento com Inclusão Social, com o apoio da Petrobras.  A apresentação e debate serão nessa terça-feira (4), […]

Por: Da Redação

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As devolutivas do Diagnóstico Urbano Socioambiental Participativo das cidades da Baixada Santista chegam ao maior município e polo regional: Santos vai conhecer a leitura comunitária e técnica organizada pelo Instituto Pólis, iniciativa integrada ao projeto Litoral Sustentável – Desenvolvimento com Inclusão Social, com o apoio da Petrobras. 
A apresentação e debate serão nessa terça-feira (4), às 18h30, no auditório da Unisantos (Rua Carvalho de Mendonça, 144, Encruzilhada, Santos). Haverá transmissão online pelo site do projeto: www.litoralsustentavel.org.br.
Antes de Santos, as demais cidades da Baixada Santista e do Litoral Norte tomaram contato com as percepções da população sobre as condições de vida e expectativas referentes às questões relativas a políticas públicas, habitação, saúde, emprego, educação, transporte e meio ambiente nesses municípios. 
Os diagnósticos apontam que o Litoral Paulista vem registrando um crescimento populacional e econômico significativo, que tende a se intensificar nos próximos anos, por causa das grandes transformações em curso: o início da exploração do petróleo e do gás na camada pré-sal, a ampliação dos portos de Santos e de São Sebastião e as obras logísticas de suporte, com destaque para a duplicação da Rodovia dos Tamoios e a construção de seus anéis viários. A proposta do projeto Litoral Sustentável é, a partir destes diagnósticos, construir um programa coletivamente, com a participação do poder público e das comunidades locais, que propicie o crescimento sustentável da região.

Os diagnósticos dos municípios vizinhos
Para os moradores do Guarujá, as atividades ligadas ao turismo têm de superar a dependência do veraneio por meio da exploração de outras modalidades de turismo, como o de negócios, o de aventura, o histórico e cultural, o náutico, o esportivo e o ecoturismo. As possibilidades de ampliação do Porto de Santos e do retroporto, que impactam diretamente o Guarujá, devem, na percepção da população, ser planejadas para garantir o desenvolvimento sustentável, com a inclusão da cidade e de seus habitantes na distribuição das riquezas que serão geradas.
A exploração do petróleo da camada pré-sal também esteve no radar das preocupações apresentadas pela população ouvida. Mais do que os empregos diretos ansiados, a percepção é de que Guarujá deve aproveitar as oportunidades para desenvolver o setor de Serviços e iniciativas ligadas à cadeia de petróleo. Mas há o temor de que a ampliação das oportunidades portuárias e petrolíferas, se não planejadas com infraestrutura, políticas públicas e fiscalização adequados afetem o meio ambiente, as atividades pesqueiras e aumentem os problemas urbanos, como as ocupações desordenadas e a mobilidade urbana.
Em Praia Grande, a comunidade apontou que as vocações para o desenvolvimento encontram-se nos segmentos do comércio, considerado um dos principais empregadores locais, e do turismo que, segundo os entrevistados, com investimentos adequados poderia incorporar a população local e atrair mais visitantes que permaneçam um tempo maior no município. Além disso, comentam que os investimentos em atendem mais às demandas da população flutuante do que as dos residentes na cidade.
Os moradores de São Vicente declaram que a cidade se beneficiou com a expansão do comércio local, especialmente nos últimos dez anos, e se no novo polo comercial da Baixada Santista, movimento que ajudou a resgatar a identidade e a autoestima dos vicentinos. Diversas questões foram debatidas, como a situação da educação, da saúde, da habitação e saneamento básico e resíduos sólidos, entre outros. Os participantes da oficina demonstraram grande preocupação em relação às áreas com potencial de ocupação, que totalizam 13% do território do município. Parte destas áreas integra a região de amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar.

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