O primeiro dia D contra a febre amarela estará sendo realizado neste sábado (3), as mesmas policlínicas de Santos que fazem parte da campanha de vacinação, estarão com o atendimento exclusivo para a vacinação, o funcionamento deste sábado inicia-se das 8h, com prazo até 17h. Nos demais dias, as 22 policlínicas participantes continuam atuando na campanha preventiva contra a doença, atendendo de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.
Caso Importado
A Secretaria de Saúde de Santos está acompanhando e investigando um caso suspeito de febre amarela contraída fora da nossa região. O paciente de 16 anos e residente em São Paulo (Capital) veio à Santos por três dias (de 22 a 25 de janeiro) na casa do avô, após participar de acampamento em São Sebastião das Águas Claras (MG).
O jovem ficou internado por dois dias na Beneficência Portuguesa de Santos e a família o transferiu para o hospital Albert Einstein (São Paulo), recebendo a alta hospitalar.
Nesta unidade de saúde, o exame de PCR – análise de sangue que pode detectar infecções e outras doenças – apontou a existência do vírus silvestre da febre amarela, o que circula nas áreas de florestas e matas.
O Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Santos, ainda acompanha o caso desde a sua notificação pela Beneficência, colheu uma amostra de sangue indicada e a encaminhou para análise do Instituto Adolfo Lutz (SP), referência do governo estadual para a comprovação de casos de febre amarela.
O resultado necessita, em média, sete dias úteis e deverá ficar pronto nesta semana.
“Seguimos os protocolos do Governo do Estado, e precisamos agora da confirmação do Adolfo Lutz. Se confirmada a doença, é importante frisar que se trata de um caso importado, cuja infecção não ocorreu na nossa cidade ou na Baixada Santista”, disse o secretário de Saúde, Fábio Ferraz, durante coletiva de imprensa nesta terça (30).
Vigilância
Foi realizado o controle vetorial no entorno do hospital Beneficência e também na casa dos parentes do jovem em Santos, localizada no canal 1 entre os bairros do José Menino e Marapé.
O infectologista Marcos Caseiro, da rede municipal de saúde, avaliou o paciente durante sua internação na Cidade e manteve contato com o médico do Albert Einstein que o acompanhou e também com os seus familiares.
Segundo as informações colhidas, o menino foi para um acampamento na área silvestre sem ter tomado a vacina contra a febre amarela e, durante sua estada, teria sido imunizado junto com outras pessoas.
Pelos exames obtidos em São Paulo, a reação à vacina estaria descartada.