Ambulantes, barracas de clubes e quiosques na orla da praia deverão encerrar suas atividades até às 20 horas do dia 31, véspera de Ano Novo, voltando a funcionar apenas às 6 horas do dia seguinte.
Barracas individuais também serão proibidas na orla durante a virada do ano.
Por sua vez, a medida só valerá para o dia 31.
Vereadores chegaram a falar na sessão de ontem da Câmara que a proibição valeria para os dias 24, 25, 31 e 1 de janeiro, fato refutado pelo prefeito.
A prefeitura já havia anunciado o cancelamento da queima de fogos no Réveillon.
Por sua vez, a iluminação dos refletores permanecerá ligada durante a passagem do ano.
Além disso, não há previsão de instalação de gradis ou outros equipamentos que impeçam o acesso do público à orla
Assim, as novas regras foram anunciadas pelo prefeito Rogério Santos (PSDB) durante entrevista coletiva realizada hoje no comando do 6º BPMI, no Gonzaga.
Dessa forma, o objetivo é evitar ao máximo aglomeração de pessoas na orla durante o Réveillon em razão da pandemia.
“Nesta retomada, queremos evitar ao máximo a aglomeração de pessoas. Não podemos correr riscos. As pessoas poderão ir à praia, mas queremos desestimular a concentração de público”, salientou.
No ar e na areia
Drones circularão pela orla para monitorar a ocorrência de abusos, assim como reforço no efetivo policial e da Guarda Municipal.
A partir deste mês, 70 GMs entrarão em atividade.
Uma força-tarefa envolvendo secretarias municipais, sob o comando da Secretaria de Governo, atuará na fiscalização das atividades.
A PM será reforçada com 1.400 policiais apenas para Santos na Operação Verão, segundo o prefeito.
As barracas dos clubes de praia deverão ser desmontadas a partir das 18h30, com conclusão até às 20 horas.
E assim, poderão ser rearmadas às 6 horas do primeiro dia de 2022.
Além disso, o prefeito anunciou a limitação de público para eventos e shows em 80% nas festividades de Réveillon.
Santos disse que a Administração está monitorando a situação em razão da presença da nova variante Ômicron para decidir sobre a realização ou não do Carnaval.
“Podemos alterar a discussão sobre o Carnaval, mas ainda é cedo para tomar qualquer decisão”, salientou.