Santos registrou queda no número de roubos e furtos no último mês de março, quando iniciou a quarentena no final do mês. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
De acordo com o boletim do mês passado, foram registrados 335 furtos, contra 410 em fevereiro. Vale lembrar que março tem 31 dias e fevereiro, 29. Portanto, uma queda de 18,30%.
Janeiro, no entanto, foram registrados 458 furtos na Cidade. Ao todo, o primeiro trimestre registrou 1203 casos, 18% a menos que o mesmo período do trimestre anterior.
Nos três primeiros meses de 2019, os dados apontaram que houve 552, 468 e 447 casos em janeiro, fevereiro e março, respectivamente.
Já em relação ao furto de veículos, a região apontou um leve aumento no último mês, chegando a 73 casos.
Em janeiro e fevereiro último, foram 70 e 71 casos, respectivamente.
Segundo o secretário de segurança pública de Santos, Sergio Del Bel, a queda nos números tem relação aos trabalhos em conjunto das polícias civil e militar, junto ao trabalho exercido pela Prefeitura de Santos.
“Na medida em que se consegue mapear as áreas onde há uma incidência maior, é possível colocar tanto o policiamento extensivo, quanto a Guarda Municipal”, afirma.
Ainda de acordo com Del Bel, as medidas tomadas ajudam a prevenir ainda mais o local e em menos tempo, caso seja avistado alguma atividade irregular. Ele ressalta ainda que a região como um todo está passando por um decréscimo no número de homicídios.
Este ano foram registrados três homicídios dolosos, mesmo número do período no ano passado.
Menor queda
O comparativo de roubos neste ano, mesmo que em menor queda, também se enquadra nas falas do secretário de Santos. Segundo as estatísticas, a Cidade vem registrando quedas desde janeiro último.
No primeiro mês do ano, foram confirmados 220 casos, contra 192 em fevereiro e 182 em março, totalizando 594 casos. Número ligeiramente inferior em relação ao mesmo período no ano passado: 631 – queda de 6,2%.
Ao todo, 2.535 ocorreram em 2019.
Quarentena
Com o isolamento social, menos pessoas estão nas ruas, o que pode justificar as quedas. No entanto, não há como comprovar cientificamente, apontou Sergio Del Bel.
Segundo ele, as medidas impostas de quarentena podem ajudar, principalmente quando há uma redução de comércios funcionando e também de pessoas transitando nas ruas.
Vale ressaltar que a quarentena seguirá até o próximo dia 10 de maio, podendo ser estendida posteriormente.
A Prefeitura, por meio das redes sociais, respondeu a alguns questionamentos dos usuários, alegando que não se sabe ainda se haverá ou não, flexibilização do isolamento.