Sérgio Santana relaciona escuridão na orla com falta de profissionais no CCO | Boqnews

Segurança

24 DE SETEMBRO DE 2021

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Sérgio Santana relaciona escuridão na orla com falta de profissionais no CCO

Vereador da base aliada, Sergio Santana (PL) criticou o esvaziamento da Guarda Municipal e também o não uso de armas pelos profissionais, a despeito de verbas para a compra das mesmas.

Por: Fernando De Maria

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Os sucessivos cortes de cabos de energia em pontos espalhados pela cidade, com especial destaque para a orla e os jardins da praia, poderiam ser evitados ou minimizados, se houvessem mais profissionais atuando no CCO – Centro de Controle Operacional localizado na Prefeitura de Santos.

“Temos uma espaçonave, mas não temos os condutores para ir ao espaço”, salienta o vereador Sergio Santana (PL), da base de apoio do governo municipal.

Policial reformado, ele defende um aumento no número de profissionais que atuam no setor durante 24 horas por dia.

“Precisamos de mais pessoas por lá. Não dá para ficar com meia dúzia de profissionais atuando”, destacou durante o programa Jornal Enfoque – Manhã de Notícias desta sexta (24), com apresentação do jornalista Francisco La Scala.

Na orla da praia, escuridão virou rotina. Foto: Nando Santos

CCO

O CCO foi entregue há um ano e tem como objetivo monitorar as 1.600 câmeras espalhadas pelas vias da Cidade.

O investimento foi de R$ 40 milhões, com verbas de recursos estaduais.

Assim, Santana já apresentou proposta para caso a Prefeitura terceirizar o monitoramento no CCO, que pelo menos 10% dos profissionais sejam agentes ligados à segurança.

“Estes profissionais têm tirocínio (capacidade de observar com cuidado situações, pessoas ou acontecimentos)”, enfatiza.

Guardas Municipais

Santana também lamentou o atual déficit de guardas municipais, hoje por volta de 350 homens e mulheres atuando, conforme ele.

Número que chegou a ser quase o dobro em um passado recente.

E poderia chegar até 1.200, conforme legislação municipal.

“Parece que não existe vontade política para a guarda municipal crescer”, lamenta.

Assim, um dos tópicos apontados pelo vereador é que até hoje a GM não conta com armamento, mesmo autorizada.

“Destinei minha verba parlamentar para a compra de armas, realização de testes psicológicos e todos os aparatos para este finalidade, mas até hoje isso não ocorreu”, lamenta.

Dessa forma, ele pede uma atenção maior por parte do prefeito Rogério Santos ao setor.

“Há necessidade de se fazer uma avaliação do trabalho da Secretaria de Segurança e garantir maior suporte”, acrescentou.

Iprev

Dessa forma, pautado para a próxima terça (28), em primeira discussão, o projeto de reforma da Previdência dos Servidores promete polêmica.

Assim, os sindicatos dos servidores prometem mobilizar a categoria para discutir um maior prazo para discussão do projeto.

“Estamos analisando se o percentual é correto, mas não podemos deixar a situação piorar”, salienta o edil, de certa forma já antecipando sua posição.

Na segunda (27), o prefeito Rogério Santos entrega no Legislativo a LOA – Lei Orçamentária Anual, a partir das 15 horas.

Além disso, se reúne na sequência com a base aliada para alinhar a votação para terça.

IML

Santana também fez críticas ao governo João Doria.

“A Secretaria de Segurança Pública do Estado está falida no Governo Doria”, enfatizou.

Além disso, destacou que o déficit de policiais no estado já chega a 18 mil homens e mulheres.

Não bastasse, exemplificou o caso da falta de bombeiros em Santos.

“Só há um motorista. Outros 11 profissionais estão com auxílio-permanência. Se eles resolverem entrar na reforma, acabou o efetivo na cidade”.

Assim, acrescentou – sem entrar em detalhes – sobre a audiência pública a ser marcada para discutir o futuro do IML – Instituto Médico Legal de Santos, que dividirá espaço com a Polícia Científica.

“Não é possível instalar este serviço em uma rua residencial, pois todas as armas e drogas apreendidas ficam na Polícia Científica. Imagine o que isso pode provocar de riscos à população no entorno”, salientou.

Não bastasse, o prédio já teve a autorização do Estudo de Impacto de Vizinhança da Prefeitura de Santos – fica à Rua Bernardo Browne, 122, no Macuco.

“Na audiência pública, vamos expor alguns pontos para impedir que isso ocorra. Afinal, quem está financiando a reforma neste prédio para adaptação?”, indaga.

Além disso, o vereador também abordou outros tópicos, como as drogas encontradas dentro do CPI-6, balanço do mandato, e os atrasos no pagamento da atividade delegada – já resolvidos – por parte da Prefeitura de Santos.

Confira o programa completo abaixo

 

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