Até o final de março entra em operação o sistema de combate a enchentes na Zona Noroeste de Santos.
Sendo assim, formado por estação elevatória, canal e comporta (EEC7), implementado na Avenida Haroldo de Camargo.
Trata-se da primeira estação elevatória da Cidade.
Desse modo, um marco no combate a alagamentos, como destaca o prefeito Rogério Santos.
Além disso, que também comenta sobre a continuidade do trabalho.
“Com ela começa a ser solucionado o processo histórico das enchentes na Zona Noroeste. Também licitaremos novas estações em pontos estratégicos e teremos novo sistema de drenagem na entrada se Santos. Estamos trabalhando com planejamento para trazer soluções”, afirma.
Portanto, os serviços no final da Haroldo de Camargo estão na etapa final. E concentrados na concretagem da casa de bombas, que receberá o revestimento cerâmico e preparação da parte elétrica.
“Enquanto isso, as três bombas que vão operar o sistema já foram montadas com equipamentos vindos da Alemanha e da China, na fábrica localizada no Rio de Janeiro.
Os equipamentos foram testados em bancada. E validados pela construtora Terracom, que executa a obra, e pela Prefeitura”, afirma o adjunto da Secretaria de Infraestrutura e Edificações, engenheiro Luiz Felipe Tonelli Távora.
No entanto, as bombas devem chegar a Santos no início de março.
Dessa forma, para que tenha início a instalação no canteiro de obras.
Ademais, juntamente com as comportas, cestos e grades de aço inox que vão reter o lixo levado pela chuva, em ambos os lados das comportas.
Depois de instalados, todos os equipamentos passarão por testes.
Na obra há o investimento de R$ 38,5 milhões.
Dessa maneira, sendo R$ 22 milhões oriundos de empréstimo do FGTS (Programa Avançar Cidades), supervisionado pela Caixa Econômica Federal. O restante da aplicação pertence ao orçamento municipal.
Benefícios a Santos e São Vicente
O sistema vai conter alagamentos com chuva forte ou fraca, associada à maré alta ou baixa, beneficiando principalmente os bairros Castelo e Areia Branca, além de parte do Jardim Guassu, em São Vicente.
Houve o projeto do mecanismo para trabalhar com armazenamento das águas pluviais em reservatório correspondente a três piscinas olímpicas.
A retirada das águas retidas no reservatório será feita por meio de três bombas com capacidade para sugar o correspondente a até seis caixas d’água de mil litros por segundo.
Com mecanismo associado ao uso de comporta, haverá o lançamento de todo esse volume de água de forma gradual no Rio dos Bugres, para desaguar no canal do Estuário.
O sistema de número 7 em implantação no final da Avenida Haroldo de Camargo faz parte de um conjunto de 14 sistemas de comportas e 13 estações elevatórias.
A operação completa de todo o conjunto deve estar em atuação até 2028, dentro do programa de macrodrenagem Santos Novos Tempos (SNT).