Depois das 38 mortes no Estado de São Paulo por conta da gripe A (H1N1), a procura pela vacina que previne a doença aumentou. Portanto a população não está tendo sucesso nesta busca, já que as clínicas particulares registram falta do medicamento e a campanha da rede pública na Baixada Santista começa em 30 de abril.
A reportagem entrou em contato com três clinicas de Santos que informaram a indisponibilidade da vacina. Em conversa, as atendentes informaram que o medicamento deve chegar na próxima semana.
Fila na porta da clínica Mar Saúde. Foto enviada pela leitora Kátia Stakewiski
Na tarde desta quarta-feira (30), a Clínica Mar Saúde, no bairro Aparecida, em Santos, estava com uma extensa fila de espera para o agendamento da imunização.
No Facebook, a clínica informa que tem doses suficientes de vacinas contra a gripe e que para evitar aglomerações serão distribuídas diariamente senhas com hora marcada para atendimento no mesmo dia. Na quinta (31), sexta (1º de abril), sábado (2) e segunda-feira (4), as senhas serão distribuídas a partir das 9 horas.
Por conta da grande procura, as linhas telefônicas do local estão congestionadas. A clínica pede que os interessados entrem em contato pelo Facebook ou pelo e-mail [email protected].
Rede pública
Em decorrência ao surto da H1N1, a Secretaria de Estado da Saúde decidiu antecipar para o início de abril a vacinação contra gripe na capital e região metropolitana da grande São Paulo.
Na Baixada Santista, entretanto, a campanha gratuita na rede pública deve seguir o calendário do Ministério da Saúde, com início previsto para o dia 30 de abril.
A vacinação é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
Dados
Em Santos, os casos confirmados da doença ainda não são assustadores. De acordo a Prefeitura, neste início de ano foram registrados quatro casos da doença, sendo um em sua forma aguda, chamada de Síndrome Respiratória Aguda Grave e nenhum óbito.
Em 2015, o ano encerrou com 17 casos no total, sendo quatro graves e duas mortes.
Confira dicas do Ministério da Saúde para evitar a contaminação:
