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Covid-19

25 DE JUNHO DE 2021

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Um em cada dois santistas já tomou a primeira dose da vacina

Santos é a cidade que lidera – entre os municípios paulistas com mais de 200 mil habitantes – o total de pessoas vacinadas em primeira dose. Secretário estadual destacou o índice do Município.

Por: Da Redação

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Um em cada dois santistas já tomou a primeira dose de alguma das vacinas contra a Covid.

Se levar em consideração a segunda dose, o índice chega a 21,4% – um em cada cinco santistas – o que garante maior imunidade à população.

A média nacional é quase a metade no tocante à segunda dose – menos de 12%.

Em números, são 217.475 doses, um total de 50,15%.

Santos lidera o ranking de aplicação na primeira dose no Estado de São Paulo, entre cidades com mais de 200 mil habitantes.

Na segunda dose, são 92.746 de pessoas vacinadas.

No geral, em termos percentuais em relação à população, a cidade ocupa a 57ª colocação.

Os números animam o prefeito Rogério Santos e o secretário de Saúde, Adriano Catapreta.

“Chegar a 50% da população com a primeira dose é uma marca que nos orgulha muito”, enfatiza Santos.

A marca trouxe o secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, a Santos (ele esteve antes em Bertioga, durante anúncio de recursos para ampliação do hospital municipal feito pelo vice-governador Rodrigo Garcia).

“Santos e região estão reduzindo os números de internações e mortes. Isso é reflexo da vacinação”, destacou o secretário durante coletiva no Santos Convention Center, um dos pontos de vacinação.

“A região está de parabéns”.

 

Modelo

Ao contrário de outras regiões do Estado, que vivem com quase 90% da capacidade de leitos hospitalares ocupados, a Baixada Santista tem no momento números mais favoráveis.

“Os números são melhores até que a região da Grande SP”, salientou.

Conforme boletim da Secretaria de Saúde, nesta sexta (25) houve diminuição no número de internados na rede de saúde de Santos, de 409 para 401 pessoas (-1,9%).

Destas, 169 são pacientes de Santos (42,1%) e 232 (57,9%) de outros municípios.

Assim, houve diminuição no número de internados nos leitos de UTIs de 225 para 217 (-3,5%).

Destes, 85 de Santos (39,1%) e 132 de outras cidades (60,9%).

A taxa geral de ocupação dos 740 leitos Covid-19 disponíveis está em 54%.

Entre os 384 leitos de UTI, a ocupação é de 57%.

E na rede SUS, a taxa é de 49% e na rede privada, 66%.

Secretário estadual Jean Gorinchteyn (à esquerda) agradeceu pessoalmente o empenho da equipe de vacinação, durante coletiva no Santos Convention Center. Foto: Nando Santos

75% da população vacinada

Gorinchteyn enfatizou que a despeito da queda dos números de internações e letalidade na cidade, a população deve manter os cuidados, evitando aglomerações e uso de máscaras.

“Precisamos que todos colaborem”, estima.

O secretário ressalta que o cenário só será melhorado quando 75% da população já tiver tomado as duas doses da vacina.

“O governador João Doria já afirmou que toda a população de São Paulo acima de 18 anos estará vacinada, pelo menos com a primeira dose, até 15 de setembro”, salientou.

Indagado se o estado de São Paulo vai aderir à Covaxin, vacina indiana objeto de discussão política e restrições de uso pela Anvisa, o secretário limitou-se a dizer que o uso da vacina dependerá do aval da agência reguladora nacional.

“Se a agência comprovar que ela é satisfatória, sem problemas”, salientou.

Ele também enfatizou a relação clara da queda de mortes por pacientes acima de 70 anos – perfil de pessoas já vacinadas com duas doses – no Estado e salientou que isso é reflexo da vacinação.

No entanto, sobre os casos de idosos que ainda falecem pela doença, ele informou que os municípios devem informar as razões destas mortes – se os pacientes foram vacinados, inclusive em duas doses, e outros detalhes.

 

Altos e baixos

Em Santos, um gráfico (confira abaixo) da Secretaria de Saúde a qual o Boqnews teve acesso mostra esta mudança de perfil dos falecimentos.

Porém, em dezembro, quando a vacinação não havia começado,  40,5% das mortes pela Covid eram de moradores acima de 80 anos.

Em junho, até agora, a participação deste grupo etário caiu para 16,6%.

A liderança agora entre vítimas fatais da doença chega à faixa etária de 50 a 59 anos.

Um em quatro mortes da doença está nesta faixa etária, índice que em dezembro era de apenas 4,76%.

Em segundo lugar, a faixa etária de 60 a 69 – onde muitos pacientes aguardam a segunda dose da vacina – no caso da Oxford/Astrazeneca para julho – representa 23,61% do total de mortes em junho – era 34,32% em maio e 16,39% em março.

Também no grupo de risco, em dezembro, santistas entre 70 a 79 anos representavam 29,37% das mortes.

Agora, com a maioria entre os vacinados, o índice caiu para 18,06%.

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