Sete em cada dez imóveis foram vendidos por até R$ 400 mil na Baixada Santista | Boqnews
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Novembro

23 DE DEZEMBRO DE 2021

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Sete em cada dez imóveis foram vendidos por até R$ 400 mil na Baixada Santista

Levantamento do CreciSP revela queda na venda de imóveis e elevação na locação no mês de novembro nas cidades da Baixada Santista

Por: Fernando De Maria

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Sete em cada dez imóveis comercializados em novembro nas nove cidades da Baixada Santista custaram, no máximo, R$ 400 mil.

Deste montante, a faixa de R$ 201 mil a R$ 300 mil foi preponderante, com praticamente 1/3 do total das vendas (32,86%).

Na sequência, a faixa de R$ 100 mil a R$ 200 mil se destacou, com 22,86%.

Por sua vez, as vendas caíram 3,26% na comparação com outubro.

Em razão dos valores, a maioria dos imóveis comercializados têm 2 dormitórios (61,11% no caso das casas e 50% no total dos apartamentos vendidos), com área útil média de 51 a 100 m2 (55,56% no caso das casas e 50% no caso dos apartamentos).

E 61% são considerados do tipo médio, ainda que quase a metade esteja localizada em regiões consideradas ‘nobres’.

É possível que isso sinalize a aquisição de edificações mais antigas, mas que privilegiam a infraestrutura urbana e localização.

Situação

Os dados fazem partem do levantamento mensal realizado pelo Creci SP junto a 107 imobiliárias e corretores credenciados do litoral paulista.

“Não se pode dizer que é o tipo de imóvel ‘pão quente’, mas é o que tem mais liquidez e facilidade de negociação na conjuntura econômica que estamos vivendo, de achatamento de renda das famílias que conseguiram manter empregos ou negócios próprios”, avalia José Augusto Viana Neto, presidente da entidade.

Viana não crê que haja mudanças significativas nos próximos meses no perfil de compra diante do cenário econômico, com inflação elevada e taxas de juros crescentes.

“É previsível que permaneça a concentração de mercado nessa faixa de preço ou pouco acima, a depender também das taxas de juros e das condições de financiamento”, acrescenta.

Não é à toa que a taxa de financiamento – ainda que com a elevação dos juros – tem crescido, superando o patamar de agosto (40,26%).

Afinal, ele chegou a 40,95% em novembro.

Bem acima dos 36,08% em outubro e 23,68% em setembro.

Deste percentual, a Caixa responde por 16,54% do total, ficando a diferença com os demais bancos.

Mesmo assim, 3 em cada negócios foram fechados com pagamento à vista (29,92%) e outros 28,35% direto com o proprietário.

Locação

Se houve queda nas vendas, foi significativo o crescimento na locação de imóveis em novembro, com alta de 26,97%.

Predominância para apartamentos (56,99%).

Por sua vez, houve uma pequena elevação no valor da locação.

A média dos últimos três meses chegou a R$ 1.500,00.

Agora, a locação mensal chegou a R$ 1.750,00, com 58,15% do total locado.

Mesmo com preço maior, 44,05% dos novos contratos são de imóveis localizados em bairros de periferia das nove cidades da Baixada Santista, com os demais espalhados pelos bairros mais próximos ao centro (29,76%) e em áreas nobres (26,19%).

Dessa forma, a maioria dos imóveis (56,06%) tem padrão construtivo médio.

Assim como as aquisições, as locações também foram maiores em imóveis de dois dormitórios (58,33% do total), seguido pelos de um dormitório (20,83%).

No entanto, nem os números totais absolutos de vendas e locações foram divulgados.

A comparação dos dados pode ser acessada neste link

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