Ventos atrapalham a travessia de balsas entre Santos e Guarujá. Quatro balsas estão em operação.
Neste momento, a espera do lado de Guarujá chega a 50 minutos. E meia hora no sentido oposto.
A travessia de balsas entre Santos e Vicente de Carvalho também está prejudicado, com tempo de espera de 40 minutos em ambos os lados.
Uma embarcação apenas está em operação.
Marinha do Brasil, por meio do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), informa a presença de um sistema de baixa pressão nas proximidades da costa da região Sul do Brasil que poderá provocar ventos intensos, de direção Sudoeste a Sudeste, de até 60 km/h, com rajadas, no trecho do litoral entre o norte de Santa Catarina e o sul do Rio de Janeiro, até esta quarta (15) pela manhã.
Além disso, há condições favoráveis à ocorrência de ressaca no trecho do litoral entre Florianópolis (SC) e Arraial do Cabo (RJ), com ondas de até 2,5 metros de altura, entre o dia 16 pela manhã e o dia 17 à noite.
Adicionalmente, esse sistema poderá provocar baixa visibilidade associada a chuva forte na Baía de Guanabara (RJ), entre o dia 15 à noite e o dia 16 à noite.
Portanto, a Marinha do Brasil mantém todos os avisos de mau tempo em vigor no endereço eletrônico www.marinha.mil.br/chm/dados-do-smm-avisos-de-mau-tempo/avisos-de-mau-tempo.
Santos e região
Conforme o Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Universidade Santa Cecília, a chegada de uma frente fria deixa a região em estado de observação, sem grandes riscos na elevação da maré.
Desta forma, ventos chegaram a 35 km/hora por volta das 15 horas.
Assim, a maré deverá atingir 1,5 metro por volta das 2 horas da madrugada desta quarta (15) e às 14 horas do mesmo dia.
Portanto, na Zona Noroeste, a maré deve chegar a 1.6 metros também neste horário, o que não deve provocar transtornos significativos, informa o técnico do NPH, Matheus Ruiz.
No entanto, caso haja chuva forte no mesmo horário, a situação pode ser alterada.
Nesta quarta (15), há previsão de ventos um pouco mais intensos, variando de 40 a 50 km/h, mas sem comparação com os transtornos provocados há 15 dias, com rajadas que chegaram a 150 km/h na Ponta da Praia, segundo a Defesa Civil.