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Opiniões

28 DE JANEIRO DE 2019

A cidade que queremos

Por: Humberto Challoub

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Ao completar 473 anos da sua fundação, Santos tem pela frente inúmeros desafios para continuar ostentando posição de destaque na relação de municípios com elevados padrões de qualidade de vida.

Ao longo de sua história, a Cidade foi alicerçada na pujança do setor portuário, em seus atrativos turísticos, nas tradições oriundas do processo imigratório, na efervescência política e no seu vigor cultural, o que lhe permitiu consolidar sua presença nos cenários nacional e internacional, assegurando permanentes ciclos de prosperidade aos seus habitantes e a condição de principal polo social e econômico do litoral paulista.

Com tantos predicados, o Município haveria de sentir os impactos do crescimento populacional em seu território insular e nos municípios vizinhos, especialmente pela característica aprazível e pelas oportunidades de trabalho geradas nos setores portuários e de serviços.

Como se vê agora, isso já não é mais o bastante para assegurar a manutenção permanente de ciclos de prosperidade para atender as demandas da população, que não reconhece fronteiras entre as cidades quando necessitam de serviços públicos de saúde, educação e transporte.

Mesmo que frustrada a concretização da nova matriz econômica que seria advinda pelos royalties e negócios proporcionados pela propalada cadeia petrolífera do pré-sal, Santos não pode renunciar seu protagonismo e a ambição de superar desafios em busca de melhorias contínuas para seus habitantes, identificando ações transformadoras, seus principais agentes, personagens e as perspectivas que se vislumbram para o futuro, com base na história e quadro de oportunidades que pode ser criado.

A cidade vanguardista que à Pátria ensinou a caridade e liberdade deve dar exemplos contínuos de que a boa vontade de seus cidadãos e a união de esforços são vigorosos instrumentos a serviço de um bem maior e, sobretudo, ajudam a construir uma sociedade cada vez melhor.

É obrigação de todos contribuir para o crescimento com a preservação do meio ambiente, de forma a assegurar qualidade de vida aos santistas, com a integração do setor empresarial e Administração Municipal, responsável pelo planejamento e adoção de políticas sociais eficientes e humanizadas.

Da mesma forma, a integração com os municípios que compõem a Região Metropolitana da Baixada Santista se revela um processo irreversível e necessário para que favoreça a implementação de projetos comuns e a adoção de medidas que estendam benefícios à população regional.

Mais que uma missão a ser cumprida, trata-se de um legado de valor inestimável às futuras gerações.

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