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26 DE JANEIRO DE 2023

A Santos que queremos

Por: Humberto Challoub

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Ao completar 477 anos de fundação, Santos enfrenta importantes desafios para atender as atuais e futuras demandas econômicas e sociais visando assegurar qualidade de vida a todas as camadas da população.

Ancorada nas atividades portuárias, que desde os primórdios até os dias atuais servem como principal alicerce da economia local, o município ainda não conseguiu consolidar novas possibilidades de geração de riqueza.

Suas belezas naturais, tradições históricas e seu vigor cultural ajudaram a projetar a Cidade nos cenários nacional e internacional, resultando em ciclos de prosperidade que não se consolidaram como vetores sustentáveis para a economia.

Ressentida pelos impactos do crescimento urbano em seu território insular e nos municípios vizinhos, Santos acalenta sonhos de moradia de aposentados, mas obriga boa parte de seus jovens a buscar oportunidades de trabalho em outras localidades.

Mesmo que frustrada pela não concretização da propalada nova matriz econômica que seria advinda pela exploração da cadeia petrolífera do pré-sal, a Cidade não pode renunciar seu protagonismo e a ambição de superar desafios em busca de melhorias para seus habitantes, identificando ações transformadoras, seus principais agentes, personagens e as perspectivas que se vislumbram para o futuro, com base na história e quadro atual das oportunidades oferecidas.

A cidade vanguardista que à Pátria ensinou a caridade e a liberdade deve dar exemplos contínuos de que a boa vontade de seus cidadãos e a união de esforços são vigorosos instrumentos a serviço de um bem maior e, sobretudo, ajudam a construir uma sociedade cada vez melhor.

Assim, conciliar crescimento preservando o meio ambiente e a qualidade de vida dos santistas é uma tarefa que se impõe ao setor empresarial e à Administração Municipal, responsável pelo planejamento e adoção de políticas sociais eficientes e humanizadas.

Da mesma forma, a integração com os municípios que compõem a Região Metropolitana da Baixada Santista se revela um processo irreversível e necessário para que favoreça a implementação de projetos comuns e a adoção de medidas que estimulem a criação e manutenção de vagas de trabalho à população regional.

Mais que uma missão a ser cumprida, trata-se de um legado de valor inestimável às futuras gerações de santistas.

Nesse sentido, mais do que nunca, é preciso destinar maior atenção ao setor turístico, de forma a buscar uma maior profissionalização desse segmento e, sobretudo, fomentar ações que tornem a Cidade um polo de atração internacional e não apenas um balneário de ocasião.

O momento é de unir esforços, reconhecer fragilidades para deixar um legado de valor inestimável às futuras gerações.

Humberto Challoub é jornalista, diretor de redação do jornal Boqnews e do Grupo Enfoque de Comunicação

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