Como nuvens | Boqnews

Opiniões

03 DE OUTUBRO DE 2013

Como nuvens

Por: Fernando De Maria

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Estamos a exatamente um ano das próximas eleições, quando a população voltará às urnas para escolher  presidente, governadores, senadores, além de deputados federais e estaduais. A data soa distante para a maioria dos mortais, mas não para parcela dos políticos que têm interesses em disputar o pleito. Pela legislação eleitoral, os interessados têm até este sábado (5) para mudar de legenda.
Desta forma, o jornal Boqnews, mantendo sua tradição em pesquisas eleitorais, apresenta o atual cenário político regional. Neste sentido, é interessante notar a atual preferência dos eleitores das quatro principais cidades da região, cujo cenário é semelhante ao já registrado em outras pesquisas nacionais.
Percebe-se claramente que quem está no governo tem maiores chances de sucesso e não existe até o momento qualquer nome oposicionista que possa alterar este quadro. Além disso, tudo caminha para mais uma polarização PT-PSDB, aliados de outrora, inimigos de hoje.
Marina Silva, que poderia ser a alternativa, vive o dilema de mudar para outro partido ou não concorrer, fato que agradaria ao Planalto, que vê nela o maior obstáculo para a reeleição de Dilma. Por sua vez, o PSDB deve primeiro provar que realmente acabaram as disputas  internas para depois sonhar com a volta ao poder. Já o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que se lança em um projeto pessoal, sem ser unanimidade no partido, quer buscar seu espaço visando 2018. Pode dar certo ou não.
Em âmbito estadual, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não tem hoje um adversário de peso. Celso Russomano pode ser a pedra no caminho, mas insuficiente para batê-lo. Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), terá que gastar muita sola de sapato e saliva para ocupar espaço junto ao eleitorado. Apenas um cenário pode preocupar Alckmin: uma eventual candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio dos Bandeirantes.
Quanto as chances de eventuais pré-candidatos à Câmara Federal e Assembleia Legislativa da região percebe-se que dois nomes se destacam neste cenário: os dos ex-prefeitos de Santos, João Paulo Papa, em âmbito federal, e Telma de Souza, no estadual. 
Papa, recém-chegado às fileiras  tucanas, ainda não definiu qual caminho seguirá em 2014. Tem chances reais em ambas situações. No entanto, deve levar em consideração o cacife político do seu novo partido. O último deputado federal tucano eleito em 2010, Julio Semeghini, obteve 113.333 votos. Para estadual, quem fechou a lista foi Geraldo Vinholi, com 62.580 sufrágios. Outro que deverá obter uma votação expressiva será o deputado Bruno Covas (PSDB), hoje com endereço eleitoral em São Paulo. Beto Mansur  (PP) e Márcio França  (PSB) também são lembrados. Caso queira disputar à reeleição,  a deputada estadual Telma de Souza deverá ser uma das mais votadas na região.   
Mas é sempre bom lembrar a frase do político mineiro Magalhães Pinto, que lembrava que ‘Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou’. A conferir.

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