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Opiniões

25 DE JUNHO DE 2018

Desafios a superar

Por: Humberto Challoub

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Mesmo com o quadro de candidaturas ainda indefinido, em razão das costuras políticas que ainda estão sendo feitas, cresce o interesse da população em conhecer melhor as propostas que serão apresentadas, especialmente em se tratando da eleição presidencial. Além da necessidade premente de projetos dirigidos ao enfrentamento dos principais problemas que se arrastam há décadas pelo País, especialmente os que envolvem as áreas sociais – de combate à miséria e geração de empregos -, o próximo presidente terá que, em um primeiro momento, sobrepor o difícil legado construído por seus dois últimos antecessores, que encerram oito anos de mandato com elevados índices de desaprovação.

Sem dúvida, o escolhido pera conduzir o País no próximos quatro anos terá muitos obstáculos para superar em seu início de mandato, momento em que se conhecerá, na fria realidade do cotidiano palaciano, sua real competência em unir ideais antagônicos, atender demandas clientelistas e superar com destreza a ansiedade gerada pelo desejo de mudanças. Não será uma tarefa fácil, especialmente porque contra seu governo incorrerão a acomodação dos que, pela força de lei, permanecerão na administração, servidores que já não dispõem do mesmo entusiasmo e disposição comuns aos que iniciam um novo trabalho.

Da mesma forma, a necessidade de promoção de um ajuste fiscal para o equilíbrio das contas, que exigirá a redefinição de prioridades e realização de cortes de gastos em diversas áreas, por certo obrigará a adoção de medidas impopulares, colocando em xeque sua capacidade em lidar com os antagonismos que permeiam o universo político. Restará, portanto, ao novo presidente seguir sua intuição, ser criativo e demonstrar firmeza de propósitos para colocar em ação um plano capaz de elevar o patamar econômico e social do País, priorizando investimentos em infraestrutura, na educação, na preservação do meio ambiente e na melhoria do atendimento nas áreas de saúde pública e previdenciária.

Ao governante, cabe entender que o cargo exercido delega direitos incontestáveis, mas impõe deveres institucionais que incluem a obrigação de dar total transparência e a devida publicidade aos atos praticados na função. Com o sucessor de Temer não será diferente. A ele será dado o voto de confiança subscrito por milhares de brasileiros, uma outorga que deve ser entendida como o apoio necessário para colocar em curso todas as medidas propaladas durante a campanha eleitoral. A todos, sem exceção, interessa o sucesso de um novo governo, uma vez que seus bons resultados serão benéficos ao conjunto da sociedade, especialmente aos que ainda permanecem à sua margem.

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