No mundo todo, muito tem se falado e desenvolvido sistemas denominados de energia limpa, que é aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases poluentes, principais geradores do efeito estufa e do aquecimento global.
Dentre as principais fontes de energia limpa disponíveis destacam-se a solar, gerada a partir dos raios solares; das marés, por meio da movimentação dos fluxos de mares nos oceanos e a eólica – que é gerada pela força do vento.
A energia eólica no Brasil vem se expandindo rapidamente ao longo dos últimos anos, especialmente em razão da geografia de algumas regiões que favorecem a implementação desse sistema.
No entanto, esse crescimento ainda é bastante limitado.
Mas, em razão desta nova fase política do país a partir de 2019, será importante priorizar essa produção.
Expansão
Isso porque, o Brasil é um país cuja produção de eletricidade baseou-se, historicamente, na dependência de duas principais matrizes: a hidrelétrica, predominante e prioritária, e a termoelétrica, esta última operando somente em tempos de estiagem de chuva e considerada caríssima.
Por esse motivo, a expansão da energia eólica no Brasil surge a partir da necessidade de diversificação das fontes energéticas do País para que este fique menos suscetível a crises no setor e também gere menos impactos ao meio ambiente.
A boa notícia veio neste mês.
Segundo a Agência Brasil, a produção de energia eólica no Brasil atingiu a marca de 14 gigawatts (GW) de capacidade instalada.
Em 2011 era apenas 1 GW.
Os dados referentes à medição de setembro foram divulgados pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e mostram que o total da produção dessa matriz energética é equivalente a mesma capacidade instalada de Itaipu, a maior usina hidrelétrica do Brasil.
Desenvolvimento
No total, são 14,34 GW de capacidade instalada em 568 parques eólicos e mais de 7.000 aerogeradores em 12 estados.
Assim, os estados da Região Nordeste agregam a maior parte da produção.
A produção e o consumo de energia de fontes limpas são de extrema importância para a proteção do meio ambiente e à manutenção da qualidade de vida das pessoas.
Como não geram gases do efeito estufa (ou geram muito pouco), não favorecem o aumento do aquecimento global do planeta.
A energia limpa é também um importante fator para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta.
Atualmente, cerca de 24% da energia gerada e consumida no mundo já são provenientes de fontes limpas (dados estimados de 2017).
O Brasil, portanto, precisa, avançar, criar incentivos para que a população possa ter acesso a essas novas alternativas de energia, com ganhos sustentáveis, econômicos e de saúde para todos.