Uma tacada só I
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro tenta cortar gastos com enxugamento da máquina, o governador João Doria saiu na frente.
Conseguiu a aprovação pela Assembleia Legislativa da extinção da Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), Empresa Paulista de Planejamento (Emplasa) e Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp)
Uma tacada só II
Um amplo PDV – Plano de Demissão Voluntária será colocado em prática.
Além disso, a Imprensa Oficial passará para o comando da Prodesp, setor de processamento de dados do governo paulista.
Aprovação conjunta
Da região, três deputados foram favoráveis ao fim das três empresas: Tenente Coimbra (PSL), Professor Kenny (Progressistas) e Paulo Correa Jr (Patriotas).
Caio França (PSB) optou pela obstrução ao projeto.
No final, o governo venceu por 57 a 26 votos (na primeira discussão fora 59 a 19).
Nem tão unidos
Um fato que chamou a atenção nem foi a rejeição da proposta pelos partidos de esquerda, como PSOL e PT, mas o racha dentro do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, cujo ministro Paulo Guedes é um dos ferrenhos defensores da redução do Estado.
Dos 15 parlamentares, 6 votaram contrários à extinção e um obstruiu a proposta do governo paulista.
Para depois
Pedra no sapato entre os tucanos, a Dersa também entraria no pacote.
Mas o governo decidiu postergar o seu fim.
Vale lembrar que a empresa lançou holofotes no PSDB paulista em razão do seu ex-diretor Paulo Vieira de Souza, condenado por corrupção e apontado como operador de membros do partido na Operação Lava Jato.
Padrão Poupatempo
Utilizando a tecnologia a seu favor, o presidente da Prodesp, o santista Carlos André De Maria de Arruda (foto) tem como meta ampliar os serviços do Poupatempo aos 645 municípios paulistas. Hoje, ele funciona em 73 unidades espalhadas em 64 cidades.
Empoderamento feminino
Uma das boas surpresas do Congresso, a deputada federal Tábata Amaral (PDT) estará em Santos neste sábado (18), onde participa de debate sobre empoderamento feminino e empreendedorismo com a jornalista Flávia Saad, mentora na aceleradora de negócios B2Mamy.
No Instituto Arte no Dique, a partir das 14 horas.
Meio expediente
O outono está terminando e até agora o sistema central do ar condicionado do prédio da Prefeitura na Rua D. Pedro II está inoperante, fazendo com que o expediente dos departamentos de Fiscalização da Receita, de Administração Tributária e de Licitações funcione apenas das 8 às 13h30.
A situação se arrasta desde o fim do ano passado.
Após paralisadas durante anos, obras foram retomadas com recursos de empresa portuária, após acordo com a Prefeitura. Foto: Nando Santos
De olho
Preocupado com os prejuízos e gastos excessivos com pessoal, o vereador Geonísio Aguiar, Boquinha, agendou duas audiências públicas para analisar a situação da CET Santos e da Fundação Parque Tecnológico de Santos, respectivamente.
A primeira na quinta (23), às 15 horas. E a outra, no dia 27, às 14h30.
Polêmicas não faltarão.
Saem estagiários, mas salários dos executivos superam os de parlamentares e até ministros. Foto: Divulgação/Porto de Santos
A culpa é dos estagiários?
Enquanto os 57 estagiários já sabem que os contratos vão terminar nas próximas semanas, a direção da Codesp não tem o que reclamar. Em abril, somando o salário do presidente, gerentes, superintendentes, diretores, além de conselheiros (38 nomes), o valor pago chega a cerca de R$ 700 mil. Sem contar os encargos trabalhistas.
O imóvel está interditado pela Defesa Civil para a devida recuperação estrutural. Foto: Divulgação/PMS
Sem previsão
Com problemas estruturais e fechado pela Defesa Civil, o prédio do hospital Vitória não tem previsão de reabertura.
Afinal,…
por qual razão o serviço Santos ao Vivo, no site da Prefeitura, estar sempre indisponível?
Frase
“Os únicos limites das nossas realizações de amanhã são as nossas dúvidas e hesitações de hoje.”
FRANKLIN ROOSEVELT – presidente dos EUA