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Opiniões

18 DE SETEMBRO DE 2018

Escolha responsável

Por: Humberto Challoub

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Mais do que nunca a escolha dos futuros governantes e legisladores que ficarão responsáveis pela condução do País nos próximos anos reveste-se de extrema importância.

Os preceitos constitucionais estabelecidos na Carta Magna, que no próximo dia 5 de outubro completará 30 anos em vigência, garantiu direitos fundamentais à população e, por isso, necessitam ser gerenciados por administradores e legisladores competentes e, sobretudo, dispostos a contribuir pela melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

Havemos de admitir que as muitas experiências negativas abstraídas do cenário político ao longo da história recente, com a proliferação de desmandos administrativos e atos de corrupção, geraram descrença e ampliaram o grau de desinteresse dos eleitores.

Da mesma forma, a infidelidade e o completo desprezo aos ideários partidários, bem como as muitas incongruências presentes nas normas reguladoras da atividade política, tornaram insignificante o valor atribuído aos princípios ideológicos e programáticos que deveriam orientar as candidaturas e coligações correspondentes.

Apesar das imperfeições do sistema vigente – e o conceito pejorativo que tem forjado a imagem da prática eleitoral -, ainda é o exercício do voto livre e democrático o principal instrumento de transformação de uma sociedade que busca justiça social e prosperidade. Seu valor, portanto, não pode ser diminuído ou desprezado, mesmo que se condene a obrigatoriedade da sua execução.

Assim, do eleitor há de se exigir mais do que apenas o cumprimento de uma obrigação, mas a responsabilidade na escolha de seus representantes, que deve ser feita com base em uma análise criteriosa de seu currículo, histórico de vida pública e comunitária e, principalmente, sua real capacidade de exercer o cargo a qual está se propondo a ocupar.

Há muito se sabe que as melhorias desejadas para todos não ocorrerão por obra de milagreiros, estrategistas de marketing ou pelas mãos dos propagadores de idéias fáceis. Tampouco pela imposição de forças unilaterais que desconsideram opiniões de minorias e desrespeitam a representatividade das instituições democráticas.

Além do livre exercício do voto é necessário evoluir nas práticas democráticas com a exigência da execução de promessas e planos propostos, por meio da transparência no uso dos recursos públicos e, sobretudo, com a fiscalização dos atos e ações dos mandatários eleitos. Participar de forma efetiva e permanente é a única fórmula realmente capaz de moralizar e tornar útil o atual regime político vigente.

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