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27 DE DEZEMBRO DE 2024

Foco na prosperidade

Humberto Challoub

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Sem dúvida, a superação das turbulências política e econômica é, no atual momento vivido pelo País, o melhor que podemos desejar aos brasileiros neste novo ano que se inicia.

Em um período marcado por inúmeras intercorrências negativas, há de se pensar agora em dirigir esforços coletivos visando estancar a tendência de agravamento do quadro atual, especialmente diante da instabilidade gerada pela incapacidade das autoridades públicas atuarem com eficiência na solução dos problemas nacionais.

Neste sentido, mais do que aprofundar medidas de austeridade fiscal e cortes de gastos públicos, torna-se necessária a adoção de medidas de estímulo à retomada dos investimentos nos setores produtivos e de infraestrutura, ampliando assim a capacidade de criar fontes sustentáveis geradoras de recursos.

Sabe-se de antemão que não será uma tarefa fácil, especialmente diante da desconfiança generalizada que se abate sobre a classe política e administrações públicas.

Afinal, governos Federal, estaduais e municipais terão pela frente o desafio de garantir a manutenção de projetos dirigidos ao enfrentamento dos graves problemas nas áreas sociais, além de introduzir projetos dirigidos às melhorias estruturais que auxiliem na recuperação da debilitada economia.

Já não há mais espaços para devaneios e amadorismo.

Assim, os parcos recursos públicos ainda disponíveis devem ser utilizados de forma criativa e racional alinhados às perspectivas realistas de execução, de forma que não sejam negligenciados ou utilizados ao bel prazer dos governantes.

Que se cumpra apenas o que é possível cumprir, sem açodamentos e desperdícios.

Mais que uma obrigação ou ato de benevolência, a promoção de ações visando assegurar melhores condições de vida à população, sobretudo às comunidades mais pobres, representa uma necessidade premente não só pelo cumprimento dos direitos fundamentais à dignidade humana, mas sobretudo pela obrigação de se dar início a um ciclo virtuoso.

Sem acesso à saúde, à educação e marginalizados dos processos de geração de renda, grandes contingentes populacionais têm contribuído involuntariamente para a degeneração de bens naturais e para o acirramento dos conflitos sociais, traduzidos no aumento da criminalidade.

Por essa razão, é precido estabelecer novos paradigmas de governança, guiados pelo entendimento de que a redução das imensas diferenças sociais trará benefícios a todos, especialmente em um momento que devem ser redobrados os esforços para equilibrar as finanças do setor público.

Quiçá o novo ano possa inaugurar uma era de prosperidade a partir da adoção de novas condutas, pois é isso que os brasileiros, mais do que nunca, almejam para 2025.

 

Humberto Challoub é jornalista, diretor de redação do jornal Boqnews e do Grupo Enfoque de Comunicação

 

 

 

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