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Opiniões

27 DE JUNHO DE 2013

Imagine na Copa

Por: Fernando De Maria

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Após o juiz apitar a final entre Brasil e Espanha pela Copa das Confederações neste domingo (30) à noite, restarão 347 dias para o início da Copa do Mundo. Menos de um ano, portanto. 
Assim, entraremos na contagem regressiva para o principal torneio esportivo mundial. E  todos os olhos estarão voltados ao País. Neste contexto, a Baixada Santista – em razão da sua localização geográfica, porto e proximidade com o principal centro econômico e esportivo do País – tem chances consideráveis de abrigar seleções.
Santos e Guarujá estão listadas para serem subsedes, atraindo seleções  e torcedores e imprensa. Ainda é cedo para prever qualquer cenário, pois será a seleção quem escolhe onde pretende ficar, com aval da comissão técnica. Mas se o México não fizer feio na Concacaf, que reúne os países da Amércia do Norte e Central, a seleção mexicana se hospedará no Parque Balneário Hotel. 
Hoje, o México ocupa o terceiro lugar e volta a jogar em setembro, restando quatro rodadas (são oito times, sendo que três se classificam diretamente e um vai para a respescagem). Portanto, temos que tratar de torcer pelos ‘hermanos’. A última rodada ocorrerá em 15 de outubro.
Apesar desta dúvida, um fato é certo. Navios estarão atracados no terminal de passageiros do cais santista servindo de hotel flutuante para milhares de pessoas. Já há confirmação do navio MSC Divina, com capacidade para 4.345 turistas. Para tanto,  foram iniciadas as obras do cais do Outeirinhos, que prevê o realinhamento  de 1.320 metros de extensão, com aprofundamento do berço para 15 metros ao contrário dos atuais 335 metros e 7,5 metros de profundidade. Assim, poderão atracar simultaneamente no local de cinco a seis navios. 
O custo inicial de obra era de R$ 235 milhões, segundo o PAC2 do Ministério do Planejamento. O valor já subiu para R$ 312,3 milhões, conforme o site www.copatransparente.com.br, também do Governo Federal. Ou seja, as obras estão longe da conclusão, mas os valores já cresceram em 33%.
O problema é que o ritmo da obra está aquém do ideal. A última informação pública de serviço realizado no local é de abril, contemplando a 6ª medição da fiscalização e gerenciamento das obras e a 1ª medição do apoio logístico. A Codesp reconhece que as obras não estarão prontas a tempo da Copa. Isso porque haverá a necessidade de transferir o terminal do T-Grão, com esteiras e equipamentos, para um novo espaço. 
Com isso, o MSC Divina vai atracar longe do Concais e o percurso dos ônibus entre o armazém 32 e o terminal de passageiros será realizado em trecho com obras e operação de granéis. Imagine a quantidade de viagens que serão feitas para deslocar mais de 4 mil passageiros só deste navio. 
Ou seja, o primeiro contato que os turistas terão com a cidade será em um terminal em obras. A Secretaria de Turismo pretende criar um corredor atraente para minimizar os impactos negativos. Mas precisa torcer para não chover nem bater aquele vento noroeste, tradicional nos veranicos de inverno. Resta torcer: afinal, se a situação está assim hoje, imagine na Copa… 

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