Em 18 de agosto de 1982, foi publicado o decreto número 87.497/82, que regulamenta os direitos e deveres para modalidade de contratação de estagiários que estabelece regras e limites para esta atividade.
Cabe destacar que, de acordo com a lei número 11.788/2008, o estágio “é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”.
Desse modo, pode-se compreender como um programa de estágio é importante para preparar os jovens profissionais para o mundo do trabalho e para a vida.
As empresas que adotam um programa de estagiário terão benefícios, tais como: descobrir e capacitar novos e jovens talentos para a organização, criar ou fortalecer a imagem da organização como marca empregadora; atualizar e enriquecer os conhecimentos, reduzir os gaps trazendo talentos da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e já se preparando para a geração Alfa (nascidos a partir de 2010), criar maior aderência à cultura organizacional através de estratégias de engajamento, reduzir custos de novas contratações, melhorar as estratégias de atração e retenção de talentos, melhorar a comunicação com jovens e potenciais clientes (de jovens para jovens), além de ampliar a visibilidade e promover a oxigenação da equipe.
Torna-se relevante considerar que um programa de estágio está diretamente relacionado às práticas de gestão de pessoas da empresa correspondentes às áreas de recrutamento e seleção, treinamento e educação corporativa.
Sendo assim, algumas ações devem ser realizadas para que o programa traga os melhores resultados.
As sugestões são as seguintes: orientação, treinamento e feedback; mentoria, integração e socialização; reconhecimento pelos resultados das atividades propostas; definição de tarefas que realmente tragam conhecimento para o estagiário e contribuam efetivamente para a empresa; criação de atividades programadas para que os estagiários possam percorrer as áreas ou setores da empresa relacionados às atividades para conhecer os fluxos e processos mais relevantes ou de toda a empresa, criar programas de inovação e solução de problemas, em que ser colocado para os estagiários um desafio ou desenvolvimento de inovação; premiações para as melhores ideias e desempenho.
Com tantas possibilidades, vale investir em programas de estagiários, sem contar que investir nos jovens é investir no futuro.
Nayara Cardoso é professora de gestão de pessoas da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio (FPMR).
Deixe um comentário