As eleições do último domingo (2) colocaram em xeque os principais institutos de pesquisa do País em razão de boa parte deles não terem registrado a onda pró-Bolsonaro. Por sua vez, na ânsia de ódio de alguns parlamentares se discute a criminalização dos institutos que errarem os resultados fora da margem de erro, representando um grave problema de censura, algo inconcebível.
Muita calma nesta hora II
Afinal, vários fatores devem ser considerados. Há legislação sobre o assunto na Justiça Eleitoral e qualquer cidadão pode solicitar informações sobre as pesquisas publicadas e referendadas por estatísticos. Por sua vez, é indiscutível a explosão de novos institutos espalhados pelo País, muitos a mando de políticos.
Muita calma nesta hora III
Também não se pode desconsiderar o excesso de valorização das pesquisas pelos meios de comunicação, abrindo mais espaço para a divulgação dos números do que as próprias propostas dos candidatos. Uma mea culpa que a Imprensa, de forma geral, deveria fazer.
Muita calma nesta hora IV
No entanto, ao preferir o caminho fácil do ódio para a criminalização daqueles que erram os resultados, isso significa o mesmo que tentar matar uma formiga com uma bazuca. Existem outros mecanismos mais democráticos para tal.
Muita calma nesta hora V
Afinal, a credibilidade é o maior bem que um instituto pode ter. Se errar, ela deixa de existir. E sem confiança, ninguém se interessa e a empresa caminha para o fim. Exemplos não faltam para ilustrar. Simples assim.
Só para lembrar…
Com tradição em pesquisas desde 1996, a Enfoque/Boqnews acertou, novamente, a tendência do eleitorado santista, mesmo ao concluir o levantamento quase uma semana antes das eleições
Censo
Passados dois meses do início do trabalho do censo, apenas metade da população santista já foi entrevistada. As maiores dificuldades de acesso estão nos bairros da orla. Há necessidade das administradoras de condomínio e síndicos colaborarem para agilizar o procedimento facilitando o acesso dos recenseadores, fundamental para ações de planejamento e repasse de recursos federais e estaduais.
Abono I
Conforme previsto no projeto que discutiu o reajuste salarial dos servidores no primeiro semestre, a prefeitura de Santos vai oferecer um abono de R$ 1 mil para os servidores, além de reajuste de 20% na cesta básica e vale-alimentação.
Abono II
Após apresentação aos sindicatos, a proposta será enviada à Câmara para votação. A previsão é que o valor seja pago em novembro, antes do pagamento da segunda parcela do 13º, prevista para o início de dezembro.
Eleições locais
Logo após as eleições do segundo turno, a Câmara de Santos terá a sua própria no início de novembro, quando será escolhido o novo presidente e a Mesa Diretora. Dois nomes despontam para o biênio (23/24): os vereadores Cacá Teixeira (PSDB) e Fabrício Cardoso (Podemos). Rui de Rosis (União) quer voltar, mas suas chances diminuíram. Quem vencer estará à frente do Legislativo nas eleições municipais de 2024.
Quem responde?
Será…
que todos os deputados eleitos da Baixada Santista irão cumprir os respectivos mandatos até o fim?
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