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Foto: Agência Brasil / Divulgação

Opiniões

17 DE JULHO DE 2019

Muito mimimi…

Por: Fernando De Maria

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Os deputados de partidos considerados de esquerda, em especial o PDT e PSB, que votaram, em primeiro turno, a favor da reforma da Previdência usam as redes sociais para justificar a mudança de posição.

Tábata Amaral, do PDT, por exemplo, escreveu artigo na Folha de S. Paulo para mostrar as razões do seu voto.

Rosana Valle, do PSB, gravou um vídeo e postou nas redes sociais para se defender das críticas – algumas, aliás, acima do tom, diga-se de passagem.

Mas, pessoas públicas precisam estar preparadas para este tipo de situação, onde é impossível agradar a todos.

(Nem Jesus Cristo conseguiu…)

Tudo isso porque os parlamentares (8 do PDT e 11 do PSB) contrariaram as decisões dos seus respectivos partidos.

Os parlamentares justificam que votaram de acordo com suas consciências.

Justo e um direito inquestionável.

Só esquecem de dizer aos seus eleitores que, gostando ou não, as regras são claras: para alguém ter um mandato político, há a necessidade de se filiar a alguma agremiação partidária.

Por isso, fica a dúvida.

Afinal, será que tais parlamentares não leram o conteúdo programático antes de se filiar aos partidos que escolheram?

Não sabiam, por exemplo, que ambas as agremiações têm uma linha ideológica mais à esquerda e contra a proposta da Previdência?

Afinal, salvo haja algo ao contrário e comprovado, nenhum parlamentar foi coagido a entrar em um partido.

As escolhas, é claro, se basearam nas chances de sucesso e apoio de todos os tipos.

Simples assim.

 

Deputados de partidos de esquerda, como PDT e PSB, que votaram a favor da reforma da Previdência sofrerão sanções das agremiações. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Muito mimimi

Portanto, é muito mimimi – usando uma expressão popular – para tentar justificar suas posições, mesmo contrariando as posições partidárias.

Devem lembrar sempre que ao tomar decisões estamos abertos a receber elogios e críticas, algo comum no universo político.

E entender que o conteúdo programático de um partido – gostando ou não – é um documento a ser seguido.

É como o condômino de um edifício, que cisma em fumar no hall de entrada.

Afinal, todos devem cumprir o que fora acordado em assembleia, que proíbe a prática, por exemplo.

Se alguém descumprir, sabe que levará multa ou outra punição.

Faz parte da democracia.

E quem não estiver satisfeito, deve procurar um novo local onde não terá problemas.

Novamente, simples assim.

E sem mimimi…

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