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11 DE SETEMBRO DE 2019

O peso do Estado

Por: Da Redação

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Por vezes, costumo fazer pequenas compras online do exterior, com encomendas que volta e meia chegam no endereço da residência da minha mãe.

Geralmente, os processos desses pedidos são encaminhados com rapidez no exterior e enviados via aérea ao Brasil.

Quando chegam aqui, necessariamente são despachados para os centros de distribuição de mercadorias dos Correios do Brasil.

É aí que começa o martírio de qualquer brasileiro que importa produtos do exterior, uma vez que a estatal brasileira demora em média 20 dias para despachar o pedido para a sua casa.

Não são poucas as reclamações dessa empresa estatizada (até hoje) pela família real em, pasmem, 1798.

Além da demora, extravio, entrega em outra residência e produtos avariados são casos comuns de desrespeito ao consumidor.

No meu caso específico, um pequeno pacote que solicitei meses atrás fora jogado por cima do muro. Por sorte não quebrou, mas percebe-se que um serviço público desse tipo deve ser revisto.

 

Paquiderme

O exemplo dos Correios é só uma pequena ponta do iceberg em estatais de diversos setores, que só servem como foco de corrupção, jogo político envolvendo distribuição de cargos a parlamentares e apadrinhados, e gasto excessivo de dinheiro público.

Nessas empresas acontece de tudo, menos ofertar um serviço público de qualidade à população.

Muito esclarecedora a postagem nas redes sociais do economista Ricardo Amorim sobre o assunto.

Segundo ele, desde a ditadura militar, o Brasil tem muito mais estatais do que praticamente todos os outros países do mundo.

Nos governos de FHC (106); e Temer e Bolsonaro (134), houve uma pequena redução do número de estatais federais. Já nos governos de Dilma e Lula, várias novas estatais federais foram criadas, no total 154, e, com elas, inúmeros postos de trabalho para apadrinhados políticos e verbas gigantescas para usos escusos.

Essa semana, o jornalista Lauro Jardim publicou em sua coluna que, dois meses depois de assumir a presidência dos Correios, com a missão de prepará-lo para a privatização, o general Floriano Peixoto já deu o pontapé para importantes mudanças no dia a dia da estatal: instituiu um elevador privativo na sede dos Correios para ser usado apenas por ele e por seus assessores.

 

Cálculo

Manter algumas estatais? Que isso seja necessário em setores estratégicos. Quanto menos Estado melhor.

Um exemplo é na saúde, com hospitais administrados pelo setor público, sem medicamentos, enormes filas para atendimento e mortes. Tocar hospitais não é função do Estado, cabe a ele apenas pagar pelo serviço.

Na campanha, o atual presidente, Jair Bolsonaro, prometeu reduzir o tamanho do estado e acabar com essas empresas dependentes do Tesouro.

Ainda temos esperança de que ele faça isto o quanto antes, melhorando nossa infraestrutura e dando oportunidade para o País sair dessa penúria.

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