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Opiniões

27 DE NOVEMBRO DE 2018

O sucesso do vizinho

Por: Da Redação

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Conhecido por ser o país que mais cresceu na América Latina entre os anos de 1983 e 2004, e por ser exemplo de economia aberta e liberal, o Chile virou uma das principais referências econômicas do governo Bolsonaro.

Tanto que o presidente eleito deve romper uma tradição dos últimos governos petistas e, em vez de ter a Argentina como seu primeiro destino internacional após eleito, prometeu visitar o Chile, em data ainda a ser definida.

O país de 17 milhões de habitantes, com acordos de livre comércio com mais de 60 mercados, entre eles Estados Unidos e China, deverá registrar um dos maiores índices de crescimento econômico da América Latina neste ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Foto: Arquivo / Agência Brasil

Modelo

Agora, com Jair Bolsonaro, o novo ministro Paulo Guedes deve implementar no Brasil, com suas devidas adaptações, algumas das medidas econômicas já adotadas pelo Chile, como o modelo de abertura comercial e o da Previdência.

Chile, junto com México, Peru e Colômbia, foram países que adotaram os princípios básicos de consolidação da democracia, administração pública transparente, a economia de livre mercado e investimentos em serviços públicos.

Há pelo menos sete anos anos, a economia desses quatro países cresce mais do que o Brasil, numa taxa média de 5%. O Chile, no entanto, é o caso mais antigo de sucesso. Nesse período, as taxas de criminalidade e de pobreza tornaram-se as mais baixas da América do Sul.

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Gestão

Seus bons indicadores econômicos são resultado da constância com que foram perseguidos. Apesar da alternância de partidos políticos no governo, sempre houve consenso nas propostas de controle fiscal, administração pública transparente e a prioridade em educação, segurança e melhoria em serviços públicos.

No Chile, ser flagrado bebendo na rua dá prisão. Não precisa estar embriagado, basta carregar uma garrafa na mão e estar bebendo.

A sensação de segurança por lá é evidente, o policiamento é ostensivo e marca presença constante. Coisas como essa ajudam a mostrar que o país é sério.

Na educação básica, o sucesso chileno é atribuído às políticas públicas diferenciadas, onde o Estado descentraliza a gestão educacional e concede autonomia local – embora mantenha o controle do sistema.

O Chile vive uma perspectiva de deixar os vizinhos mortos de inveja: a de entrar para o time dos países ricos em curtíssimo prazo.

Que nossos governantes acertem com os exemplos a serem trazidos pelos nossos hermanos e possamos realmente crescer sem o viés político-ideológico que fez esse país andar pra trás nos últimos anos.

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