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Opiniões

22 DE JANEIRO DE 2010

Presente para todos

Por: Fernando De Maria

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É incontestável afirmar o grau de crescimento que a Cidade passou neste início do século 21. Se analisarmos o período desta primeira década – curto em termos históricos, mas suficiente para provocar mudanças significativas no panorama do Município – veremos o grau de alterações ocorridas.


Apenas para focarmos no período inicial deste século, alguns pontos servem para ilustrar os avanços obtidos. Nesta última década, a Cidade manteve-se com um índice demográfico estagnado, na casa dos 420 mil habitantes. Ou seja, Santos oferece um padrão típico de países de primeiro mundo, facilitando a vida dos governantes, que podem planejá-la com uma demanda controlável, ao contrário da maioria dos municípios brasileiros.


Na prática, houve uma queda significativa no número de nascimentos, um aumento na expectativa de vida dos brasileiros e uma atração cada vez mais freqüente do desejo de recém-aposentados mudarem suas vidas e procurarem cidades litorâneas (como a nossa) em busca de paz e sossego.


Outros indicadores ajudam a Cidade a estar no ranking nacional como uma das 20 cidades com maior orçamento do País, superando R$ 1,3 bilhão – valor maior em relação a alguns estados brasileiros.


No entanto, o desafio que se impõe para a próxima década será saber qual a Cidade que queremos?  Será que o incremento irrestrito – em alguns casos de forma descontrolada – da verticalização imobiliária não trará prejuízos à qualidade de vida da sociedade? Isto será bom ou ruim à Cidade e seus moradores? O que dizem os especialistas? E o Poder Público? Ninguém é contra o progresso, desde que ele não interfira negativamente no próprio destino de uma cidade e de sua população.


Fica claro que os impactos dos grandes conglomerados em construção serão inevitáveis, especialmente em áreas e bairros já saturados, afetando o trânsito, por exemplo. Espera-se que, de forma sensata, o prefeito Papa e os vereadores alterem alguns pontos a respeito da Lei de Ocupação e Uso do Solo, que deverá ser revista em 2010. Sem dúvida, seria um belo presente para a Cidade continuar a ostentar, com orgulho, a tão comentada qualidade de vida.

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