Navegar é preciso, viver não é preciso! A velha frase, que ganhou fama em uma poesia de Fernando Pessoa, retrata bem a realidade brasileira, já que o Brasil ocupa hoje a terceira posição entre os países com maior potencial de exploração de águas internas navegáveis (35 mil km). Além disso, os brasileiros contam com 8.500 quilômetros de linha de costa e 9.260 de margens de reservatórios de água doce, lagos e lagoas. Diante desse panorama, o Turismo Náutico vem ganhando força e se desenvolvendo cada vez mais. Prova disso, é que o país já é considerado um dos principais mercados mundiais de cruzeiros marítimos. Só nesta temporada, dados da Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) apontam que cerca de 648 mil passageiros devem desfrutar de 230 roteiros em viagens pelo mar. E justamente por causa deste cenário positivo, o Ministério do Turismo revela que investiu até agora, R$ 570 milhões em obras realizadas nas orlas marítimas e nas regiões lacustres e fluviais. Até uma cartilha bilínguedestinada aos roteiros náuticos foi lançada pelo governo, com dicas direcionadas ao esporte e lazer em rios, mares, represas, além de um guia destinado aos cruzeiristas.
Região
Em Santos, a Secretaria de Turismo também está investindo no desenvolvimento de um roteiro náutico na área continental da Cidade. No percurso, os turistas poderão apreciar as belezas da Ilha Diana e do Sítio Itabatatinga, além de poderem percorrer parte do porto, a região do estuário, manguezais, Serra do Mar, Fonte do Amor e da Gruta Estevez. No passeio, a diversidade cultural e o contexto histórico dos locais.
Cruzeiros
Duzentos milhões de euros. As cifras traduzem o valor da expressiva quantia que a MSC Cruzeiros irá investir ao longo dos próximos dois anos. Trata-se de um programa de revitalização dos quatro navios pertencentes à classe Lirica, do qual fazem parte os transatlânticos Armonia, Lirica, Sinfonia e Ópera. A reforma inclui novos espaços de lazer e entretenimento, com aparato moderno e tecnológico, além da ampliação de lojas, bem como o aumento do número de cabines. A ideia é propiciar maior comodidade e conforto aos hóspedes.
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