A blefaroplastia é uma cirurgia que tem como objetivo a remoção do excesso de pele e bolsas de gordura nas pálpebras superiores e inferiores para melhorar a aparência e, em alguns casos, o campo de visão de pacientes. Segundo a ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), a popularidade do procedimento vem crescendo.
Desse modo, entre 2019 e 2020, o número de blefaroplastias registrou um notável aumento de 50%.
Segundo a oftalmologista, Adriana Toni Milanez, a cirurgia é benéfica para quem apresenta excesso de pele nas pálpebras.
Dessa forma, incluindo bolsas palpebrais, e experimenta dificuldades na visão devido a essa sobra. “Não há uma idade específica considerada ideal para o procedimento, mas sim quando houver um incômodo. Para decidir pela cirurgia, avalia-se a necessidade de cada paciente e suas condições de saúde, que devem ser checadas por exames pré-operatórios”, explica a especialista.
Saúde ocular
Além da questão estética, que pode afetar a autoestima de quem sofre com excesso de pele na região dos olhos, a perda de firmeza no rosto pode ter implicações na saúde ocular.
Portanto, como limitação da visão lateral e restrição do campo visual, afetando atividades diárias.
“A cirurgia também é indicada para condições médicas específicas, como a ptose palpebral. O quadro é caracterizado pela queda da pálpebra superior devido a comprometimentos no músculo elevador. Isso afeta a visão e causa fadiga ocular, podendo dificultar as atividades diárias”.
Sendo assim, a médica ressalta a avaliação adequada das medidas oculares, exames pré-operatórios e especialmente quando a cirurgia é realizada por um profissional qualificado em um ambiente adequado. “A cirurgia é realizada com anestesia local e sedação, em ambiente hospitalar com suporte de equipe de anestesistas. A cirurgia pode demorar em média de 1 a 2 horas a depender da técnica indicada e o paciente volta para casa no mesmo dia”.
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