Projeto Culinária Afetiva promove autonomia e geração de renda para mulheres

Todas as atividades são gratuitas

Por: Da Redação

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Fortalecer as mulheres da periferia, oferecendo conhecimento e ferramentas para que possam se tornar protagonistas de suas próprias histórias e transformar a cozinha em uma fonte de empoderamento e renda: esse é o objetivo do projeto Culinária Afetiva, que iniciou suas atividades no dia 4 de novembro e segue até o dia 28 do mês, em dois territórios periféricos de Santos. Todas as atividades são gratuitas.

O projeto, que atende 15 mulheres por bairro, oferece aulas práticas de culinária e rodas de conversa que visam não apenas ensinar receitas acessíveis e econômicas, mas também promover uma nova perspectiva sobre alimentação, saúde e geração de renda.

Os encontros acontecem às segundas e quintas-feiras, sempre das 14h às 16h. Inicialmente, as atividades são realizadas no bairro Saboó, nos dias 4, 7, 11 e 14 de novembro, e depois se deslocam para o Jardim São Manoel, com encontros nos dias 18, 21, 25 e 28 de novembro.

As aulas são conduzidas pelas personal chefs Fernanda Cintra e Lilian Faião, com o objetivo de ensinar receitas que facilitam o dia a dia e têm potencial para se tornarem fonte de renda principal ou complementar para as participantes, como o cuscuz paulista e o biscoito amanteigado com goiabada. A proposta também inclui valorizar a cultura local e criar uma rede de apoio e incentivo ao empreendedorismo feminino.

Projeto Mulheres de Ideias da Zona Noroeste

A iniciativa foi idealizada pelo projeto Mulheres de Ideias da Zona Noroeste, em parceria com a Sociedade de Melhoramentos da Vila Pantanal, e foi contemplada pelo Termo de Fomento 26 da Secretaria da Mulher de Santos. O projeto também conta com o apoio do Recanto da Sopa Fraterna João XXIII e Sociedade de Melhoramentos do Jardim São Manoel.

Assim, para Ana Bernarda dos Santos, presidente da Sociedade de Melhoramentos da Vila Pantanal, o projeto é um sonho realizado, que vem sendo fomentado desde 2014 com o objetivo de fortalecer as mulheres da Zona Noroeste. “O que desejamos é ver as mulheres da periferia independentes e com a possibilidade de socializar entre elas. Que seja também um momento de celebração e fortalecimento de vínculos”, afirma.

portanto, o projeto promove também, toda quinta-feira, uma roda de conversa conduzida pela psicóloga Mayra Fonseca e pela nutricionista Stella Boreggio, onde as participantes poderão explorar temas como a relação emocional com a alimentação, a importância do autocuidado e como a culinária pode ser um recurso valioso tanto para a saúde mental quanto para o fortalecimento dos laços familiares e comunitários.