Santos, no litoral paulista, é a cidade mais feminina do Brasil, em termos proporcionais.
Ao todo, são 418.608 santistas, sendo 228.881 mulheres e 189.727 homens.
Em números, uma diferença de 39.154 pessoas.
Se fosse uma cidade exclusivamente habitada por mulheres, ela seria a 162ª mais populosa de São Paulo.
Os dados se baseiam nos números divulgados pelo IBGE, que reforça o título der Santos como a cidade mais feminina do Brasil.
Aliás, tal título já tinha sido obtido no censo de 2010.
Ambos de forma proporcional, é claro.
No Brasil, o número de homens em relação ao grupo de 100 mulheres é de 94,2.
Ou seja, 94,2 homens para cada 100 mulheres – apesar de nascerem mais crianças do sexo masculino.
Isso mostra que a tendência histórica de predominância feminina na composição por sexo da população cresceu.
Afinal, em 1980, eram 98,7 homens para cada 100 mulheres; em 2010, 96,0.
Em Santos, a proporção é de 82,89 – confirmando ser a maior do Brasil.
Ou seja, para cada 100 mulheres existem 82,89 homens.
E ainda: de cada 100 santistas, 55 são mulheres – portanto 55% da população santista é feminina.
O Boqnews apurou que a proporção encontrada em Santos é a maior do País entre os 5.568 municípios.
Portanto, isso a torna como a cidade mais feminina – em termos proporcionais – do Brasil.
Algumas cidades chegam próximo a esta proporção, a ampla maioria formada por capitais.
Casos de Belo Horizonte (86,77 homens para cada 100 mulheres), Olinda (PE), com 84,89; Recife (PE), com 84,87; Salvador (BA), 83,81; Fortaleza (CE),86,57.
E ainda: Vitória (ES), 86,18; São Luís (MA), 87,23; Aracaju (SE), 84,81, entre outros.
Sexo x grupos etários
Para concluir o porquê Santos antecipa uma tendência nacional que será corroborada nos próximos censos nacionais é que a razão de sexo por grupos etários no Brasil e nas grandes regiões mostra uma maior proporção de homens na população com até 19 anos de idade, partindo de 103,5 homens para cada 100 mulheres na faixa de 0 a 4 anos.
Em Santos, a população até 19 anos totaliza 83.349, sendo 42.448 homens e 40.901 mulheres.
Assim, a partir dos 20 anos, o cenário se altera – como ocorre no Brasil.
Entre 20 a 24 anos, são 12.330 homens e 12.633 mulheres.
“A maior incidência de homens nas primeiras idades é uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino. O maior contingente de homens diminui com a idade devido à sobre mortalidade masculina, mais intensa na juventude devido às mortes por causas externas”, explica gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Izabel Marri, em entrevista ao portal do IBGE.
Confira detalhes da pesquisa aqui
Errata: No quadro, o número correto no município de Mongaguá é 90,53 (razão de sexo)
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