Bolsonaro é o candidato à Presidência com o maior número de seguidores | Boqnews
Ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Redes Sociais

26 DE AGOSTO DE 2022

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Bolsonaro é o candidato à Presidência com o maior número de seguidores

Bolsonaro tem mais de 43 milhões de seguidores juntando Instagram, Twitter e Facebook; Lula aparece com quase 15 milhões nas três plataformas

Por: Da Redação

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O poder da internet e das redes sociais é inquestionável. Entretanto, muitas pessoas ainda duvidavam sobre a influência da tecnologia nas campanhas eleitorais, citando sobretudo o horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, como diferencial na hora da escolha do voto.

Inclusive, o horário eleitoral começou nesta sexta-feira (26) e segue até o dia 29 de setembro.

A eleição de 2018 veio para quebrar paradigmas. O então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro que tinha poucos segundos no primeiro turno conseguiu uma votação expressiva e

posteriormente foi eleito. Bolsonaro foi um dos primeiros políticos que apostaram no poder das redes sociais para difundir suas ideais e propostas, fidelizando milhares de pessoas ao seu projeto.

Não é à toa que ele é o candidato com o maior número de seguidores no Instagram, Twitter e Facebook. Para se ter uma ideia, ele tem mais seguidores do que a soma de todos os outros candidatos.

Levantamento

O Boqnews fez um levantamento em relação ao número de seguidores dos 12 candidatos à Presidência da República, nas seguintes plataformas: Instagram, Twitter e Facebook.

Todos os dados foram colhidos na última terça-feira (23). Vale destacar que é natural que este número venha a crescer nas próximas semanas com as campanhas e entrevistas dos candidatos.

Como já citado, Bolsonaro (PL) é o candidato com o maior número de seguidores, 43.4 milhões, juntando as três plataformas. O Instagram concentra o maior número de seguidores.Ao todo são 20.8 milhões.

Em seguida, vem o ex-presidente Lula (PT). Importante frisar que o petista lidera a corrida eleitoral, conforme todas as pesquisas eleitorais já divulgadas. Lula tem um total de 14.9 milhões de seguidores nas três plataformas. O ex-presidente também a aposta na força das redes sociais para alavancar suas propostas, afinal são publicadas uma série de conteúdos por dia.

Ciro Gomes (PDT) aparece na 3ª colocação já com uma média bem abaixo de Bolsonaro e Lula. O ex-governador do Ceará soma 3.68 milhões de seguidores nas três plataformas.

Outros candidatos

O empresário Pablo Marçal (PROS) que aparece como candidato no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apesar de uma grande parte do partido declarar apoio ao candidato Lula, tem um número grande de seguidores no Instagram, o que aumenta sua média em relação aos outros candidatos.

Pablo tem 2.3 milhões de seguidores no Instagram e 2.73 milhões juntando as três plataformas.

Abaixo de 1 milhão e com mais de 100 mil seguidores, na soma das três plataformas aparecem três nomes: Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (UNIÃO) e Felipe D’Avila (NOVO).

Já Léo Péricles (UP), Sofira Manzano (PCB), Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU) contam com menos de 100 mil seguidores na soma das três plataformas.

O candidato Roberto Jefferson (PTB) tem uma conta recém criada, conforme informado pela equipe do candidato ao site do TSE.

Plataformas

O Instagram é a plataforma mais popular em número de seguidores. Dos 12 candidatos, seis: Ciro Gomes, Felipe D’Avila, Jair Bolsonaro, Léo Péricles, Lula e Pablo Marçal tem o maior número de seguidores nesta plataforma.

Enquanto três tem mais seguidores no Twitter: Simone Tebet, Sofia Manzano e Soraya Thronicke.

Já Eymael e Vera Lúcia tem um maior número de seguidores no Facebook.

Vale lembrar que o Facebook vem perdendo espaço para as outras plataformas.

A rede social perdeu 2 milhões de usuários mensais em todo o mundo no segundo trimestre de 2022.

Assim, as ações da empresa despencaram. Além disso, alguns usuários por exemplo, tem reclamado que a rede social não tem entregado o conteúdo para o público.

A coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda da Unisanta, Giovanna Capomaccio cita que naturalmente, as redes sociais se reinventam ao longo dos anos, como o caso do Twitter, em seu inicio eram posts de até 140 caracteres e posteriormente aumentaram para 280 caracteres.

“Atualmente o Instagram é a rede social mais acessada, principalmente entre os jovens e o fator Reels, é um grande diferencial na entrega de conteúdo e impacto aos internautas desta rede social”, ressaltou Giovanna.

Além disso, ela pontuou que as redes sociais são atualmente o ponto de contato com maior interação junto o público jovem e este, é um atalho importante para chegar aos jovens eleitores.

Vale lembrar que as eleições de 2022 vão contar com um recorde de eleitores entre 16 e 18 anos, com mais de 2 milhões de pessoas nesta faixa etária que tiraram o título entre janeiro e abril, segundo informações do TSE.

Influência

O jornalista, com ampla experiência em marketing eleitoral, Ricardo Mucci destaca que os candidatos precisam trabalhar mais com as redes socias e cita que ainda vê um trabalho muito tímido de alguns nomes que estão disputando a Presidência da República. “

É necessário um trabalho mais amplo da equipe para que a proposta e as ideias do candidato cheguem ao eleitor com clareza. Na minha opinião, as brincadeiras podem até gerar repercussão, mas não representam um peso significativo na hora da escolha do voto”, destacou.

Para Mucci, as redes sociais têm os dois lados da moeda, ou seja, pode ser muito bom para um candidato, mas também pode acabar com a imagem dele. “A rede social precisa ser levada a sério, afinal cada vez mais este meio será usado pela população. Então os partidos precisam investir mais neste setor”, enfatizou.

Além disso, ele citou que a presença de grandes influenciadores nas campanhas podem ser uma saída interessante para os candidatos procurarem o voto.

Por fim, o jornalista explicou que as classes mais vulneráveis são as que mais precisam do Governo Federal.

Fake News

Entre maiores perigos das redes sociais são as fakes news. Com isso, a pessoa pode compartilhar algum conteúdo falso e viralizar. Na maioria das ocasiões, essas fake news são publicadas por simpatizantes de algum candidato.

O TSE inclusive está fazendo uma campanha de combate contra as notícias falsas. Na última quinta-feira (25), o ministro Raul Araújo, do TSE, determinou de que diversas redes sociais tirem do ar publicações que promovem desinformação sobre o e-Título, aplicativo da Justiça Eleitoral que oferece ao eleitor diversos serviços digitais.

Por falar em tecnologia, o plenário do TSE determinou nesta semana a proibição do uso de celular, mesmo desligado na cabine de votação.

Dessa forma, os aparelhos celulares devem ser entregues pelo mesário antes que o eleitor chegue à cabine.

Quem não cumprir a medida está cometendo crime eleitoral e pode ser conduzido pela polícia.

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